‘Não soubemos lidar com a pressão’, diz Luís Castro após derrota do Botafogo para o Athletico-PR
Treinador diz que Alvinegro 'falhou na última rodada' e lamenta após revés por 3 a 0: 'Gostaríamos de dar mais à torcida'
O técnico Luís Castro expôs seu lamento com a derrota por 3 a 0 do Botafogo para o Athletico-PR, neste domingo (13). Em entrevista coletiva, o comandante reconheceu que o Alvinegro foi envolvido pelo Furacão e não soube voltar a se impor.
- Os primeiros 20 minutos foram bons, controlamos o jogo, mas depois não conseguimos mais achar oportunidades de gols. Até os 20 minutos a gente tinha uma boa união entre Jeffinho, Tiquinho e Marçal, estávamos conseguindo criar o jogo por ali, mas o (Athletico) Paranaense se fechou, começaram a nos bloquear, e começaram a ganhar bolas que nos fizeram ficar desequilibrados no momento ofensivo deles - declarou.
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O treinador apontou outros fatores que pesaram para a equipe ser derrotada.
- Penso que ficamos com receio de continuar fazendo o que estávamos fazendo, e então ficamos sem saídas pelos lados. Nosso lado direito não estava conseguindo criar, e o Athletico Paranaense tomou conta do jogo. Não soubemos lidar com a pressão de ter que fazer dois gols em um ambiente como esse. O Athletico em geral foi melhor, temos que dar os parabéns e saber que eles foram melhores - disse.
Castro fez um balanço sobre a temporada de 2022 do Alvinegro.
- Criança cai e se levanta, e fomos caminhando assim até que ganhamos maturidade e fizemos uma segunda rodada em que as coisas foram mais homogêneas. Aí podem dizer: se não tivéssemos empatado com o Juventude ou o Goianiense em casa, times que acabaram de cair. Mas podemos pensar, se não tivéssemos ganhado o Flamengo ou o Atlético-MG fora. Neste momento, falhamos em um objetivo e conquistamos dois. O objetivo de permanecer na Série A e chegar na Sul-Americana foram conseguidos. Falhamos na última rodada – afirmou.
Em seguida, apontou qual sentimento fica do desempenho no Brasileiro.
– Não vou dizer que é um excelente balanço, mas é aceitável e dignifica os jogadores e a instituição. Gostaríamos de dar mais à torcida – destacou.