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Nazário, do Botafogo, fala da saudade do futebol, mas ressalta: ‘A saúde vem em primeiro lugar’

Em coletiva virtual realizada na "BotafogoTV", meio-campista afirma que parte psicológica é o que mais lhe preocupa neste período de quarentena e que se sente bem fisicamente

Botafogo x Boavista
imagem cameraBruno Nazário em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/05/2020
19:23
Atualizado em 27/05/2020
19:37

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Bruno Nazário não esconde a saudade do calor de uma partida de futebol. Por outro lado, o meio-campista do Botafogo reconhece que o momento vivido pelo país é delicado. Em entrevista realizada à "BotafogoTV", nesta terça-feira, o jogador afirmou que se preocupa com a saúde e confia na decisão do clube sobre retornar as atividades presenciais quando for seguro.

- Não é fácil essa parada de repente. A gente vinha de uma crescente, eu estava bem fisicamente. A nossa saúde vem em primeiro lugar. Para manter meu condicionamento eu tenho feito os treinos via online e cuidando da minha alimentação, fazendo umas atividades extras. Temos pessoas dentro do clube que estão cuidado disso da melhor forma possível e vamos voltar na hora que for melhor para todos - afirmou.

O camisa 10 vinha sendo um dos destaques do Botafogo até a parada das competições por conta do coronavírus. Com quatro gols, era o artilheiro do Alvinegro. Ao ser perguntado como pode atuar com Keisuke Honda - por jogarem em setores parecidos do campo -, o brasileiro afirmou que também pode atuar pelos lados.

- Sempre atuei nessas duas posições (meio ou lado direito do meio-campo)), tanto no Athletico como fiz no Guarani. Cheguei até a jogar como ponta. Na Polônia fazia muito a troca com um jogador de meio lá, o (Sebastian) Mila. O Honda veio para somar, ninguém melhor que o Paulo (Autuori) para saber onde a gente vai atuar - analisou.

Nazário
Bruno Nazário pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

Nazário sabe da responsabilidade de jogar no Botafogo e se diz feliz no clube. O meio-campista, que aparece nas redes sociais fazendo publicações sobre os ídolos do Alvinegro com frequência, destacou a história do Glorioso.

- Desde o momento que tive o contato com o clube e decidi vir para o Botafogo, sabia da responsabilidade e da grandeza do Glorioso. Estou muito feliz aqui hoje, quero ser cada vez melhor, sei que temos grandes ídolos que serão eternos, como Loco Abreu e Gerson. Fui muito bem recebido por todos, inclusive o nosso torcedor, isso dá confiança. Espero continuar o meu trabalho. - lembrou.

O meio-campista, que teve um histórico de lesões no Athletico Paranaense, clube que defendeu em 2018 e 2019, garante que está bem fisicamente. Nazário destaca que o principal desafio da quarentena é se manter forte no quesito emocional.

- Fisicamente eu tenho me sentido muito bem, treino dois períodos todos os dias. Acho que é o psicológico o mais difícil. A rotina, a preocupação com a família... Eu tenho dois filhos pequenos, isso mexe com a cabeça da gente, eu fico preocupado - ressaltou.

MAIS DECLARAÇÕES DE BRUNO NAZÁRIO

Momento do país
- Para todos nós têm sido difícil. Além de tirar nosso trabalho, tem a preocupação com familiares, amigos e a nossa saúde. É conseguir manter a cabeça tranquila.

Comportamento
- A gente serve de exemplo para muitas pessoas por ser uma pessoa pública. Temos que fazer aquilo que foi passado pela Organização de Saúde.

Honda
- Qualquer atleta que vem como o Honda, que tem experiência, jogou em grandes clubes, jogou Copa do Mundo, agrega demais, não só como outros jogadores. Sobre meu ano estou muito feliz, acho que vinha fazendo um grande trabalho. Fui acolhido pela torcida, isso dava confiança para a gente seguir com o trabalho.

Fase artilheira no Botafogo
- No Athletico eu comecei muito bem, infelizmente logo tive a lesão no joelho. Foram menos jogos no Botafogo, mas tive sequência e ritmo. Isso ajuda muito a gente. As coisas boas acontecem quando veem com o ritmo.

Pedro Raul, atacante do Botafogo, fez uma pergunta surpresa e quis saber quantas assistências receberia de Nazário
- Caramba, rapaz, até você aqui... Esse moleque joga muito. Não vou prometer né... Mas umas seis, sete pode colocar na conta, viu? Mas eu quero uma assistência também, viu? Esse cara é um grande amigo, a gente concentra junto. Ele reclama que eu jogo muito Free Fire (risos).

Recado final
- Alô, torcedor alvinegro, estou morrendo de saudade de vocês. Tenho certeza que já já vou fazer aquele golzinho e comemorar perto de vocês.

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