A noite que fez sorrir pode fazer o Botafogo também evoluir

É inesquecível, nas lembranças próximas ou distantes, as boas exibições do Botafogo no ano passado. Assim como as deficiências apresentadas ao longo do ano. Mas o que a torcida alvinegra viu na noite desta quinta-feira foi para lavar a alma. E ter a esperança de que é possível fazer bem mais.

No que pese a necessidade da vitória e a fragilidade do Nacional-PAR, os presentes foram premiados com uma atuação para lá de digna. Quem faz a arquibancada se sentir tão viva é a vibração e a correção das ações do time.

E no Nilton Santos estiveram a marcação no campo de ataque e uma quantidade animadora de oportunidades. Bolas na trave, chances nascidas pela direita, pela esquerda, pelo chão ou pelo alto. E com o time compacto. Os jogadores estiveram juntos, como deve ser.

Esta semana este LANCE! publicou uma entrevista com o ex-treinador do Alvinegro, Marcos Paquetá. De tudo que ele disse, chamam atenção as palavras sobre Luiz Fernando. E, com Zé Ricardo, o ponta continuou relevante. Falta conseguir ser mais eficiente.

O atual comandante parece ter nítido em suas ideias: o time que chegou às quartas de final da Copa Libertadores sob as ordens de Jair Ventura é o exemplo a ser seguido. Para tanto, da área técnica e nos treinos, o comandante vai precisar dar força, por exemplo, a Aguirre.

O uruguaio é um que não consegue desencantar. Matheus Fernandes, apesar do passe para o gol de Valencia, também precisa recuperar a forma técnica. Contudo, há chance de a torcida ver o time longe na Copa Sul-Americana, até pelo equilíbrio no nível dos concorrentes.

A jornada é longa, mas a noite de que fez sorrir os torcedores pode dar sinais da necessária evolução da equipe alvinegra.