Botafogo e Olimpia-PAR se enfrentam nesta quarta-feira, no Nilton Santos, em jogo válido pela Libertadores. Se o confronto entre os dois clubes é algo raro na história - a única vez em que ambos se enfrentaram foi em 1952, em uma excursão do time carioca ao Paraguai - a relação entre os atletas que passaram pelos dois é mais atual. E envolve três jogadores estrangeiros que chegaram ao Glorioso badalados nas suas respectivas épocas e acabaram decepcionando.
Em 2014, com a Libertadores pela frente, o Botafogo decidiu investir em seu ataque e contratar o centroavante Tanque Ferreyra, que vinha de temporada no rival paraguaio. Foi atuando pelo Olimpia que Ferreyra, inclusive, ficou marcado pelo escorregão na final da Copa Libertadores, contra o Atlético-MG, no Mineirão, quando driblou Victor e tinha o gol vazio em sua frente. Ele atuou pelo Alvinegro apenas naquele ano, marcando cinco gols neste período.
Também em 2014, o Botafogo voltou a investir em valores que se destacaram no adversário desta quarta. Foi a vez do paraguaio Zeballos desembarcar em General Severiano. Sem tempo hábil de atuar na Libertadores, o centroavante - que chegou credenciado por gols marcados contra o Flamengo na Libertadores de 2012, pelo próprio Olimpia - atuou no Campeonato Brasileiro, sem deixar muitas saudades no torcedor alvinegro. Ele marcou nove gols naquele ano.
Por último, dois anos depois, o Botafogo foi buscar Salgueiro, um dos ídolos recentes do Olimpia e que também ficou marcado por ser algoz de outro carioca: o Fluminense, na Libertadores de 2013. Em General Severiano, o meia uruguaio nunca conseguiu se firmar, balançando as redes apenas uma vez - contra o Flamengo - e deixando o time alvinegro no final da última temporada.
Três nomes que passaram pelos rivais desta quarta-feira. No time paraguaio, maior destaque. No Glorioso, frustração depois da expectativa criada em cima deles. As coincidências entre Botafogo e Olimpia vão além do jogo no Nilton Santos, que vale a classificação para a fase de grupos desta Copa Libertadores.