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Paiva exalta defesa do Botafogo e analisa primeira vitória na Libertadores

Técnico alvinegro elogia números defensivos da equipe após 2 a 0 sobre o Carabobo

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imagem cameraRenato Paiva, técnico do Botafogo, durante partida contra o Carabobo pela Copa Libertadores (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/04/2025
22:35

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Renato Paiva elogiou o desempenho defensivo do Botafogo na vitória por 2 a 0 sobre o Carabobo nesta terça-feira (8), no Nilton Santos, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Antes de iniciar a entrevista coletiva, o técnico dedicou o resultado a Manga, ídolo do clube falecido nesta manhã. A seguir, analisou a atuação da equipe.

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— O quantitativo, realmente, zero gols sofridos. Em quatro jogos, um gol sofrido somente, isso nos deixa satisfeito. No jogo contra o Palmeiras, o "XG" ofensivo no minuto 70 era 0,06, o que significa que o Palmeiras pouco finalizou. Entendo sua pergunta, entendo o torcedor, entendo o jornalista. Mas não há jogos onde não há finalizações ao gol do adversário. Não há jogos fáceis, isso é Libertadores. A Série A todo mundo pode ganhar. Concedemos de vez em quando oportunidades, porque somos uma equipe ofensiva, colocamos muita gente no meio-campo adversário, em vários momentos John era o único na defesa. Se abdica de colocar gente na frente, tu não é corajoso, tem medo. Então não pode estar aqui, não pode representar este clube. Este clube tem uma missão que é ganhar o jogo. Analisando o jogo, qual é o momento premium do Carabobo? Ou bola parada, ou pegar a equipe desequilibrada. Óbvio que com tanto espaço que deixamos no nosso campo, basta um duelo perdido, uma saída mais rápida, uma distração e vem a outra equipe. Continuo satisfeito com a questão quantitativa. Qualitativamente, não há exibições perdidas, mas não falhamos há ponto de dizer que poderia ter gol do Carabobo ou do Juventude a qualquer momento. São momentos de transição. Quando vamos em bloco, somos equipes compacta e criamos problemas para o adversário. Obviamente, vai haver momento de desequilíbrio porque os jogadores são humanos — declarou o treinador.

— Não tivemos paciência na primeira parte, mas geramos oportunidade de gol. Depois, corrigimos essa situação sem sermos passivos. Às vezes, se confunde paciência com passividade, não foi isso que aconteceu. Acabamos abrindo o adversário. Quanto mais fomos conseguindo, mais eles foram recuando. Temos que ter cuidado para não cair na tentação dos cruzamentos. Estou muito orgulho do que os meus jogadores porque eles não perderem o plano de jogo, de como desmontar um bloco (baixo) tão difícil — completou Paiva.

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O técnico do Botafogo comentou também a insatisfação demonstrada pela torcida no Nilton Santos com a demora da equipe para abrir o placar. O primeiro gol da partida saiu apenas aos 43 minutos do segundo tempo, com Patrick de Paula.

— Eu conheço os jogadores que tem a minha disposição. O torcedor que ganhar e ver um grande espetáculo. Mas se perguntar aos torcedores, se querem ganhar mesmo sem jogar bem, eles querem ganhar. Estamos num momento desses. Aos poucos, vamos crescendo. Temos que contextualizar os jogos. Dou imenso parabéns aos meus jogadores. Eu só via perna de jogadores Glorioso e fizemos eles entrarem no estilo de jogo que nós queríamos — disse o treinador do Botafogo.

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Outras respostas de Paiva após Botafogo x Carabobo

Jogadas de linha de fundo

— Boa pergunta. Porque no momento do gol o Rwan iria entrar para jogar junto com o Mastriani. Iríamos jogar com dois jogadores na ponta para cruzar, com Patrick e Savarino pelo meio. Risco total e máximo, tínhamos que ganhar. Quando fizemos o gol troquei homem por homem, o adversário deu espaços.

Críticas e quantidade de cruzamentos

— Em relação aos jogadores que a torcida e a mídia criticam, têm todo o direito. Querem espetáculo. Eu tenho uma vantagem porque estou no dia a dia e sei o que podem dar. Tem a razão e a paixão. Isso tem a ver com o conhecimento que temos. Por exemplo, um bloco fechado perto da área, que se você não mexe, vai entrar num cansaço físico e mental. Por isso que trocamos os laterais. O Marlon tem muitos jogos, e o Patrick carrega a bola um pouco mais. O torcedor quer ganhar e ver um grande espetáculo. Mas se perguntar se prefere ganhar mesmo sem jogar bem, eles vão querer. Falei aos jogadores que tenho orgulho. Meu trabalho é encontrar soluções no banco, às vezes não vão surtir efeito. Sobre os cruzamentos, não gosto de um jogo muito lateralizado, mas não é proibido. Se for para ser campeão assim eu aceito. Mas eu entendo a reclamação, é difícil, e acontece de cruzar. E aí entra na estatística de muitos cruzamentos errados. Precisamos consertar isso. Às vezes cruza no desespero com um contra quatro e não acerta, mas às vezes tem mais e acerta. Vamos melhorar, mas temos que ter equilíbrio.

Desempenho ofensivo

— Quero ressaltar a parte ofensiva da minha equipe. Não é fácil de jogar contra este tipo de defesa. Não estou atacando meu colega, tem todo direito de fazer. É nossa obrigação de ir ali como martelo. Hoje o mérito da equipe foi zero desespero. O primeiro tempo não foi bom, não houve paciência em circular a bola. As melhores chances foram circulando a bola do Ponte ao Telles. O que fazíamos às vezes, zagueiro-meia-zagueiro e nunca ativávamos os pontas, como vai incomodar o adversário. Impossível. Fiquei pedindo desesperados para girarem lateral a lateral, pedindo paciência. Não tivemos essa paciência. Mesmo assim geramos oportunidades e não concretizamos. No segundo tempo, corrigimos. Pedimos paciência sem ser passivo. Porque a circulação estava lenta. Paciência com a bola circulando rápido, aos extremos e abrimos a equipe adversária e foram recuando. Quando você (jornalista) falou do Estudiantes, em termos individuais, é muito melhor equipe. Muito orgulhoso com meus jogadores, não perderam o rumo do nosso trabalho e entenderam como desmontar um bloco difícil com o tempo.

Beijo em Savarino

— Não foi bem um beijo. Se minha mulher estiver vendo, você me colocou numa posição complicada. Foi ele encontrar onde encontrou o Matheus, no meio daquela gente toda. Parece que joga com um drone na cabeça e vê coisas que mais ninguém vê. Tirar jogadores criativos da zona de criação para puxar para trás para a zona de construção perde imaginação e criatividade na zona de criação. Se pedir para ele voltar e buscar o jogo, pode perder a paciência. O Savarino, na zona onde é especialista, vai receber em algum momento onde é especialista. Eu prefiro que o Savarino fique na zona de criação, que o Igor e o Mastriani fiquem na zona de finalização e que os outros façam a bola chegar até eles. Dei os parabéns por não terem ido buscar a bola no desespero. Ele foi paciente. Temos que melhorar muitos aspectos. Estamos crescendo. O segundo gol contra o Juventude foi muito do que treinamos, mas hoje não conseguimos jogar apoiado. Sei que o torcedor não tem paciência, mas vou pedir que tenha só um pouquinho mais.

Renato Paiva Botafogo
Renato Paiva, técnico do Botafogo, durante partida contra o Carabobo pela Copa Libertadores (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

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