Paquetá busca liberação pelo Bota; velho conhecido dá boas referências
Atacante Marcelinho pertence ao Pune City e pode ser treinado pelo já anunciado treinador, mas já o conhece desde o início dos anos 2000, na época da base do Flamengo
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Um dos momentos mais importantes do início da carreira de Marcos Paquetá como treinador foi no Flamengo, nas categorias de base. Marcelinho viu de perto. Hoje, ambos estão no Rio, de férias, e podem se encontrar logo logo, no Pune City, da Índia, onde um é atacante e o outro foi anunciado no início do mês. Mas a proposta do Botafogo para o comandante pode mudar o rumo das coisas. Só não muda as boas referências que o atleta tem do chefe.
- Na base do Flamengo, eu era de uma categoria abaixo da que ele treinava. Não cheguei a ser treinado por ele, mas a gente se falava, ele me conhecia como jogador, talvez acompanhando evolução. Ele tem uma carreira muito vitoriosa no Mundo Árabe, soube trabalhar bem com outro tipo de cultura, falam muito bem dele, que tem bons treinamentos. A impressão que eu tenho dele é a melhor possível. Treinador de Copa do Mundo, tem que respeitar. Lá ele é um cara de nome - revela o atleta, que completa 31 anos nesta sexta-feira.
A contratação de Paquetá pelo Botafogo depende basicamente da liberação junto ao clube indiano. Uma resposta é esperada pelos dirigentes alvinegros para esta sexta-feira. Novamente o contato será feito entre o treinador e os dirigentes do Pune City. Como já havia sido antes do acerto, daquela vez com Marcelinho, que já atuava por lá, de intermediário.
- Ele (Paquetá) me ligou para saber, pegar informação sobre o clube, e o pessoal do Pune também me ligou. Troquei só coisas boas para ambos - revela, em contato ao LANCE!.
Apesar de já ter passado por clubes da Espanha, Itália, Grécia, Emirados Árabes e estar no segundo time na Índia, Marcelinho é pouco conhecido no Brasil. Ele lembra fazer parte de uma geração, do início dos anos 2000, que acabou muito pouco aproveitada no rival.
- Naquela época de Vampeta, Alex, a última coisa que queriam era aproveitar a base. O único era o Renato Augusto, que já pegava Seleção de base, então já prometia - recorda.
Agora ele teria - ou terá - novamente um comandante brasileiro. Seja qual for o idioma que ele puder falar com o futuro comandante, ele torce por Paquetá.
- Com certeza ele conseguiria se adaptar novamente ao futebol brasileiro. Além de ser experiente, é atualizado. Torço para o melhor para ele, independentemente de onde - se esquiva o atacante.
Marcos Paquetá tem 59 anos e dirigiu a Arábia Saudita - como dito acima - na Copa do Mundo de 2006. Com as Seleções Brasileiras Sub-17 e Sub-20, foi campeão mundial. Os dois títulos foram em 2003. Desde 2004, porém, rodou por clubes na Arábia Saudita, Catar, Líbia, Emirados Árabes, Egito e Iraque. Esta pode ser a primeira aventura na Índia. Ou o retorno aos trabalhos no Rio.
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