Paulo Autuori admite ‘Jogo horroroso’, mas diz que não se sente pressionado
Treinador do Botafogo analisou que equipe não deu continuidade ao estilo de jogo que vinha sendo desenvolvido; comandante afirmou que não se sente ameaçado
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O Botafogo decepcionou e segue na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, o Alvinegro foi superado pelo Bahia por 2 a 1, em partida atrasada, válida pela 1ª rodada, no Estádio Nilton Santos. Em entrevista coletiva após o duelo, Paulo Autuori admitiu a atuação ruim da equipe.
- Hoje, nós jogamos muito mal. Eu, como responsável pelo jogo coletivo da equipe, é de minha responsabilidade. Em termos coletivos, não conseguimos jogar. Não tem que ficar justificando, tem que ser reto. Eu acho que fizemos jogos sem o Honda que conseguimos jogar, minha preocupação é com o Bruno Nazário, uma perda de um jogador como ele vai fazer muita falta - analisou.
O treinador chamou a responsabilidade da derrota para ele e fugiu de buscar justificativas para a décima rodada seguida sem um resultado positivo na competição. Além disto, Autuori descartou a ideia de que a culpa do revés foi pela saída de Luís Henrique, negociado com o Olympique de Marselha-FRA.
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- Não foi apenas o Luís Henrique que saiu. Ele já não vinha jogando há alguns jogos e a equipe vinha produzindo. O que faltou foi futebol. A responsabilidade do coletivo é minha. Hoje foi um jogo horroroso. Todos nós sabemos disso. Equipe sem mudança de direção, sem ideias... O Botafogo vinha jogando com as coisas bem claras. Hoje, ao longo do jogo, não tivemos ideias. Tudo que fizemos se diluiu. Não há justificativa - completou.
No momento ruim que o Botafogo vive no Brasileirão, Autuori afirmou que não se sente pressionado no cargo de treinador. O comandante afirmou que sente bem em qualquer circunstância apresentada.
- Eu me sinto confortável em qualquer lugar, em qualquer circunstância, em qualquer momento e diante de qualquer pessoa. Não tem momento favorável ou desfavorável. Sempre me sinto confortável porque estou de bem com a vida. Se eu estivesse no cargo de gestor também estaria incomodado com o rendimento da equipe hoje. Não vejo dificuldade nisso. O Botafogo não precisa se preocupar com isso - afirmou.
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