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‘Operários’ do Botafogo buscam se afirmar na ausência de astros

Aposentadoria de Montillo e poucas chances a veteranos abrem espaço para nomes menos badalados no cenário nacional mostrarem seu trabalho. Elenco quer superação na 'raça'

Roger é o artilheiro do Botafogo na temporada 
imagem cameraTatiane Ramalho/Lancepress!
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/08/2017
20:53
Atualizado em 01/09/2017
11:35

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O Botafogo é conhecido por ser o time da 'Estrela Solitária'. Em campo, o astro da temporada já se foi: Montillo decidiu aposentar-se após uma série de lesões. Além do argentino, com currículo de respeito, Jefferson e Dudu Cearense, que poderiam herdar esse papel, cada um por uma razão diferente, não têm muitas oportunidades com o técnico Jair Ventura. As ausências abrem espaço para os 'operários' do Alvinegro mostrarem seu valor.

Coadjuvantes nos times onde passaram, eles têm se destacado por fazerem um conjunto brilhar. Na Libertadores, o Botafogo está nas quartas de final. No Brasileirão, vivíssimo na briga pelo G6 e chegou até nas semifinais da Copa do Brasil, quando deixou os campeões Atlético-MG e Sport pelo caminho.

Pimpão, por exemplo, poupado em muitas oportunidades, soma cinco assistências logo em sua primeira temporada de Série A. Roger mostra seu faro por gol em clássicos e Bruno Silva é um dos cotados para entrar na Seleção do Campeonato Brasileiro.

Além dos destaques do jogo contra o Bahia, há outros alvinegros no trabalho 'formiguinha'. João Paulo só tem um gol no ano, mas com importância de vários. Foi ele quem garantiu a vitória de 1 a 0 sobre o Nacional-URU, fora de casa, na fase de ida das oitavas da Libertadores. Victor Luis também começa a aparecer para o cenário nacional.

Situação semelhante passa o lateral Arnaldo. Pela primeira vez em um clube da Série A, o ex-jogador do Ituano comemora a ascensão meteórica na carreira e a provável vitória com Luis Ricardo, outro operário, na direita. O atleta de 25 anos também admitiu que o time conversa muito sobre o fato de não ter estrelas. Acredita que o Botafogo tem os seus limites, mas se supera com raça:

- A gente conversa bastante, sim. O grupo é bom, de muita qualidade. No último jogo, demonstramos isso ainda mais. E aqui tem jogadores de muita qualidade. Sabemos nosso limite. Todo mundo tem. Estamos nos esforçando ao máximo para ajudar o Botafogo. No futebol, tudo é muito rápido. No ano passado não sonhava em viver esses sonhos. A oportunidade apareceu e estou aproveitando - comentou Arnaldo, que roubou a bola que culminou no gol da vitória sobre o Bahia

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