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Mudanças táticas e as consequências na derrota do Botafogo para o Avaí

Depois de sequência com trinca de volantes - levando-se em conta "quase" papel de ponta de Bruno Silva - Glorioso atua com atletas mais ofensivos e, apesar de criar, se vê derrotado

Em casa, Botafogo decepciona e é derrotado pelo Avaí, então lanterna, por 2 a 0
imagem cameraAlvinegro finalizou impressionantes 25 vezes, mas não conseguiu marcar no Avaí (Foto: Delmiro Junior/Raw Image)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/06/2017
00:04
Atualizado em 27/06/2017
11:43

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No jogo contra o Avaí, o técnico Jair Ventura abriu mão da trinca central - dos considerados volantes, apesar de cada um ter característica peculiar - para que a dupla Montillo e Camilo pudesse atuar junta no meio. Com a saída por lesão do argentino, lançou Guilherme, atuando quase em um 4-2-3-1, que com a bola atacava muito com os dois pontas que são - posição de origem - atacantes.

Se na frente a equipe criou diversas oportunidades, atrás o Botafogo voltou a sofrer com dois gols cedo, em situação parecida - e até citada por Jair - com a derrota para o time do Barcelona-EQU na fase de grupos da Copa Libertadores. Coincidentemente, o jogo contra os equatorianos havia sido o último em que o Glorioso não utilizara a trinca-central - no meio - desde o começo de jogo.


Se as mudanças estruturais foram importantes no resultado final ou não, é uma outra questão. Mas o comandante alvinegro admitiu que a mudança no seu esquema se ocasionou mais pela falta de opções para a área de volante do que uma nova postura mais ofensiva que seria tramada pelo time alvinegro.

- Sempre falo que não me prendo a sistema. Mas quando perco Airton, João Paulo e Matheus Fernandes, tem que se mudar. Eu só tinha o Dudu, que não tinha as características para o estilo desse jogo. Só fiz essa mudança por causa dessas perdas - ressaltou o técnico do Botafogo, que também lembrou da entrada de Guilherme e defendeu o esquema com dois meias titulares.

- E eu só entrei com o Guilherme por que já estava perdendo em casa. Eu tenho três atacantes no elenco, tomo o gol e perco o Montillo... imagina se boto um zagueiro ou volante... e vejo até que é para repensar esse pensamento do esquema. Nas vezes em que mudamos (jogamos com dois meias) e vencemos, fica um pouco apagado. Contra o Colo-Colo-CHI e Olimpia-PAR jogamos assim e vencemos. E você me deu o exemplo dos dois jogos que perdemos (Barcelona e Avaí). Ainda está 3 a 2 para o sistema com os meias - respondeu Jair Ventura.

Se no ataque o Botafogo consegue ter mais volume com o esquema ofensivo - muito também por sair atrás no placar cedo, mudando o panorama do jogo - defensivamente a equipe tem oscilado com um jogador a menos na posição entre os volantes. Com Matheus Fernandes ainda dúvida - no Departamento Médico - o comandante alvinegro terá, na volta de João Paulo - que cumpriu suspensão na segunda - ao time a chance de retomar o esquema com a trinca.

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