Posse de bola, desarmes e artilheiro da Série B: saiba como o Brusque chega para enfrentar o Botafogo
Equipe de Santa Catarina, adversária do Alvinegro pela 12ª rodada do Brasileirão, tenta propor jogo, tem meio-campo marcado por intensidade e conta com Edu em grande fase
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O décimo primeiro de 38 capítulos. Neste sábado, o Botafogo entra em campo para medir forças com o Brusque no Estádio Augusto Bauer, às 19h30, em duelo válido pela 12ª rodada da Série B do Brasileirão.
O Botafogo chega para a partida sem viver um bom momento: o time tem uma vitória nos últimos sete jogos no Campeonato Brasileiro. Nessa semana, o treinador Marcelo Chamusca foi demitido e a diretoria do Alvinegro ainda encontra dificuldade para achar um novo técnico. Ricardo Resende, de forma interina, comandará a equipe.
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Dentro de campo, o Brusque vive realidade parecida: a equipe catarinense também conquistou apenas um resultado positivo nos últimos sete jogos que disputou. O time comandado por Jerson Tetoni, que outrora chegou a figurar no G4, caiu para a segunda página na classificação.
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POSSE DE BOLA E INTENSIDADE
O estilo de jogo do Brusque é baseado de uma forma propositiva. A equipe gosta de ter a bola e atua com dois pontas abertos pelos lados do campo, além de três jogadores no meio-campo - dois volantes e um atleta mais avançado, perto do sistema ofensivo.
- A característica desse time é ter a posse de bola. É assim desde o título da Série D, onde o Jerson ainda era o auxiliar. Nas vezes que tentou jogar fechado, o time se perdeu. São dois volantes, apenas um meia, o Thiago Alagoano, e três na frente - afirmou Rodrigo Santos, setorista da equipe na "TV Brusque", em entrevista ao LANCE!.
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Sem a bola, o objetivo da equipe catarinense é recupera-la o mais rápido possível. Não à toa, o Brusque é o time que mais desarma na Série B: em média, são 17.9 roubadas de bola por partida - os números são do site "SofaScore". Para efeito de comparação, o Botafogo é o último time neste quesito: 11.2 desarmes por duelo.
A equipe tem a quinta maior média de posse na Série B, com mais de 52% do tempo com a bola por partida. Além disto, é a sexta equipe que mais acerta passes na competição. Por outro lado, o treinador Jerson Tetoni parece ainda não ter encontrado uma formação ideal, principalmente no que diz respeito ao sistema defensivo.
- O ponto fraco é a linha de defesa, formada por Ianson e Alemão, e acho que a inconsistência do próprio técnico. Ele mexeu em cinco posições no jogo com o Remo (durante a semana), trocou até o goleiro, que ao meu ver não era necessário - analisou Rodrigo.
EDU: MOMENTO DA CARREIRA
Para além de todos os números, a principal arma do Brusque possui três letras: Edu. O atacante é o artilheiro da Série B, com oito gols marcados em dez jogos disputados. O Brusque, por exemplo, balançou a rede em 12 oportunidades na competição - ou seja, o camisa 9 é responsável por 66,6% dos tentos.
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- Ele está numa fase fantástica, fazendo gol de tudo que é jeito e boa forma depois de quase um ano parado. O Edu foi artilheiro do Estadual de 2020 e lesionou joelho no primeiro jogo da Série C. Voltou bem mais fino e preparado. Tem chute forte, e o próprio porte físico dele permite achar espaço na área, como foi no gol contra o Brasil de Pelotas - analisou o jornalista.
O Brusque finaliza 9.4 vezes por jogo, sendo que Edu, em média, é responsável por três desses chutes - ou seja, o camisa 9 também representa praticamente 33% das tentativas de gol da equipe catarinense.
Edu, contudo, não deve ser o único foco de atenção do Botafogo na partida. O Brusque também tem um destaque no meio-campo nesta Série B do Campeonato Brasileiro.
- Além dele, é bom ficar de olho no Zé Mateus. É um segundo volante, era um lateral, e sai muito pra distribuir jogo. Em ocasiões aparece como elemento surpresa na área. Diante da situação do Thiago Alagoano, que era o craque do time e caiu demais, caiu mais responsabilidade no colo dele - completou.
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