Poucos gols e alternativas mínimas: Barroca vive primeira ‘crise’ no Bota
Glorioso chegou à quarta partida sem vitória e sem balançar as redes; questão ofensiva é o grande 'xis' do desempenho irregular da equipe após a disputa da Copa América
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O Botafogo não sabe o que é fazer um gol desde o dia 9 de junho, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro antes da realização Copa América, contra o CSA. O desempenho do Alvinegro após a competição de seleções, inclusive, é bem abaixo daquilo que o clube mostrava antes do Brasil derrotar o Peru. Até aqui, foram três partidas: duas derrotas, um empate e dois gols levados.
Por mais que a equipe comandada por Eduardo Barroca, por vezes, conquistou resultados na primeira parte do Brasileirão com um desempenho abaixo do que o placar indicaria - na vitória sobre o Fluminense, por exemplo -, o Glorioso mantinha-se competitivo diante de qualquer equipe, o que não foi visto, em grande parte, nas partidas após o período de treinamentos.
Contra o Atlético-MG, na última quarta-feira, no Nilton Santos, a impressão inicial era de qual tal cenário seria encerrado. Após um começo equilibrado - com Ricardo Oliveira desperdiçando uma chance incrível -, o Botafogo cresceu de produção no primeiro tempo e passou, trabalhando justamente na questão ofensiva e na criação de jogadas em velocidade, justamente um dos pontos que estão mais aquém desde que Eduardo Barroca assumiu.
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O Galo veio com a proposta de pressionar a saída de bola do Botafogo, que conseguiu se livrar, na maioria das vezes, com uma atuação convincente de João Paulo, fundamental nos passes curtos e ganho de espaço. Quando a bola chegava no terço final, os jogadores davam fim às tramas com erros individuais - principalmente Luiz Fernando e Erik, abaixo do que geralmente mostram. Após o gol marcado por Vinícius, no melhor momento do Alvinegro na partida, a equipe se desestabilizou e viu os visitantes administrarem a vitória.
Desta forma, o treinador encara o primeiro cenário negativo desde que chegou ao time principal do Botafogo. Sem gols, com mínima produção ofensiva e sem mostras de mudanças na escalação. Eduardo Barroca vive um dilema.
A solução é trabalhar, observar os erros, entender o que podemos melhorar no pouco tempo de treino, fazer escolhas, cobrar. E trabalhar. Não é momento de falar. Temos que trabalhar e resolver internamente. Volto a frisar que o principal responsável sou eu como treinador. Não é uma situação cômoda - reconheceu o treinador, após a derrota para o Atlético-MG.
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