Pressionado, Botafogo precisa superar sua maior deficiência na final do Carioca
Ataque alvinegro precisa melhorar seus números se quiser ser campeão. Em apenas seis jogos no ano o time marcou dois gols. Porém, time está acostumado a jogar pressionado
Para ser campeão direto no domingo, o Botafogo terá que fazer algo com o qual não andou acostumado nesta temporada: vencer o jogo por dois gols de diferença. Contudo, também pesa à favor do Alvinegro, nos últimos anos, o fato de que time não tem sentido a responsabilidade de precisar vencer nos jogos decisivos que disputou nos últimos anos.
Para conseguir o feito e levantar sua 21ª taça de Carioca, o ataque alvinegro precisa buscar maior inspiração. Somente em seis jogos disputados esse ano o Botafogo conseguiu marcar dois gols. Se o Vasco balançar as redes no próximo domingo, o Alvinegro precisaria de algo ainda mais inédito: marcar pela primeira vez em 2016 três gols no mesmo jogo para ser campeão direto. Em 19 partidas na temporada, o ataque marcou 23 vezes. Média relativamente baixa.
Na primeira final, Bruno Silva e Sassá tiveram oportunidades frente-a-frente com Martin Silva, mas acabaram desperdiçando.
- O que vale é bola na rede, mas no jogo, como um todo, jogamos um pouco melhor. Mas não adianta se não colocar a bola na rede. Tivemos dois lances depois da expulsão do Sassá, com o Bruno Silva e o Sassá, em que o Martin teve grande atuação - comentou Ricardo no domingo.
Serve de adendo para o Botafogo o histórico da equipe nos últimos jogos em que entrou pressionado. Contra o próprio Fluminense, na semifinal do Estadual, o Alvinegro entrou em campo precisando vencer. No ano passado, situação semelhante na semifinal contra o próprio Tricolor.
- Vamos correr atrás. Assim como o Fluminense, quando eles tinham a vantagem do empate. O melhor é fazer uma boa semana e pensar lá na frente. Chegamos bem aqui e vamos brigar até o último minuto pelo título - completou o técnico do Botafogo.