Com uma quantidade limitada de dinheiro e poucos ativos disponíveis para oferecer como moeda de troca no elenco, o Botafogo tem uma bala em sua arma para agir no mercado. A diretoria do Alvinegro já definiu que a prioridade na atual janela de transferências é buscar é um novo nome para liderar o setor ofensivo na próxima temporada.
Vale reforçar que a cúpula alvinegra entende que outras posições também necessitam de reforços, mas o plano A é buscar um atacante. Em 2019, um dos principais problemas do Alvinegro foi justamente a produção ofensiva - o clube de General Severiano teve o quarto pior ataque do Campeonato Brasileiro, com 31 gols, e foi a equipe que menos finalizou na competição, 362 chutes ao todo.
A dificuldade de criar gols foi, como os próprios números mostram, um dos motivos que ajudam a explicar o desempenho irregular que o Botafogo teve no último Campeonato Brasileiro. A equipe, que foi comandada por Eduardo Barroca e Alberto Valentim durante o torneio, terminou na 15ª posição, com 43 pontos conquistados.
O pedido por um novo atacante, inclusive, foi um pedido do atual treinador. É possível que Victor Rangel e Pachu, atletas da posição que possuem contrato acabando em dezembro de 2019, não permaneçam no elenco em 2020. Desta forma, a necessidade de reforçar o elenco com novos nomes no setor é alta. Ainda existe a questão de Diego Souza: o camisa 7 possui uma cláusula de renovação contratual automática, mas a diretoria do Glorioso vai tentar diminuir a pedida salarial do jogador antes de fechar o vínculo.
Com exceção de jogadores que foram oferecidos por outras equipes e atraíram interesse por parte da diretoria alvinegra - Vinícius, do Atlético-MG, é um exemplo que se encaixa neste caso -, o comitê de futebol vem focando suas atenções em trazer um novo nome para o ataque. A prioridade é trazer um 'homem-gol', justamente um elemento que ficou em falta durante 2019.