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RAIO-X! Confira os motivos que provocaram a queda de rendimento do Botafogo no Brasileirão

Na briga pelo título, Alvinegro já teve 13 pontos de vantagem sobre segundo colocado do torneio

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imagem cameraReprodução da postagem do Lance! sobre a queda de rendimento do Botafogo no Brasileirão (Foto: Arte / Lance!)
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Vitor Coelho Palhares
Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porLuiz Cláudio Amaral
Dia 07/11/2023
15:57
Atualizado em 07/11/2023
16:33

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Líder do Campeonato Brasileiro desde a terceira rodada, o Botafogo vive sua maior crise na competição. Se em certo momento a equipe carioca tinha mais de 90% de probabilidade de conquistar o título e 13 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, hoje encontra-se empatada em pontos com o Palmeiras e precisa se recuperar emocionalmente para continuar na disputa (confira a tabela do Brasileirão).

❓Mas afinal, o que aconteceu com o Fogão?

O Lance! decidiu encontrar as razões da queda. Por redes sociais pediu ajuda aos seguidores - e foram mais de mil sugestões em uma hora. E agora tenta explicar em 6 pontos a queda de rendimento do Glorioso.

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SAÍDA DE LUÍS CASTRO 

As mudanças no comando técnico foram determinantes para a queda de produção da equipe no Brasileirão. Com Luís Castro, o Botafogo conquistou 83,3% dos pontos que disputou (30 de 36 possíveis) e disparou na tabela. Após a saída de Castro para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, a estabilidade deu lugar à insegurança. Foram apenas 29 pontos em 57 disputados (50,87%). O time perdeu o padrão de jogo e não se acertou com os substitutos.

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AVENTURA BRUNO LAGE

Contratado para a vaga de Luís Castro, Bruno Lage modificou a forma do Glorioso jogar, apostando em um ataque mais vertical. O formato era diferente do antecessor, que priorizava toques curtos e a manutenção da posse de bola. Em 16 partidas à frente da equipe carioca, Lage conquistou apenas cinco vitórias e viu a diferença na liderança derreter. Sem ‘comprar’ a proposta do novo treinador, os jogadores entraram em atrito com o profissional e colocaram sua cabeça em jogo. A direção cedeu e demitiu o português.

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⚽INTERINO NÃO GANHA CAMPEONATO!

Lúcio Flávio, ex-jogador, mas sem experiência em comandar grupos, assumiu o comando. ‘Interino’, o treinador não consegue lidar com a pressão da liderança, e o time perdeu toda a vantagem de pontos que tinha. O momento psicológico do Botafogo é o pior na competição, e falta um líder experiente para administrar o momento e conseguir soluções táticas.

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⚽RENDIMENTO NO NILTÃO

A queda de rendimento do Botafogo em casa neste returno é outra justificativa. Com a derrota histórica contra o Palmeiras em casa, a equipe chegou a cinco jogos sem vitória no estádio Nilton Santos. No primeiro turno, o aproveitamento foi de 100%, com dez vitórias.

Nesta segunda metade da competição, a situação é completamente diferente. Foram seis jogos em seus domínios até o momento, com somente uma vitória - contra o Bahia, por 3 a 0. No mais, três derrotas e dois empates. 

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BAIXA PRODUÇÃO DE JOGADORES CHAVE

Destaques do Botafogo no primeiro turno, Tiquinho Soares e Eduardo caíram drasticamente de rendimento na segunda metade do Brasileirão. Artilheiro da competição com 16 gols, Tiquinho foi às redes apenas três vezes após lesionar o joelho em agosto - e foi alcançado por Paulinho, do Atlético-MG. Eduardo, que atua como 'motorzinho' da equipe, não consegue mais ditar o ritmo do meio-campo e participou de somente três gols nas últimas quinze rodadas (um gol e duas assistências).

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PSICOLÓGICO

Mudanças de treinador, erros de arbitragem, lesões, todos esses fatores atrapalharam o Botafogo ao longo da temporada. Porém, a instabilidade emocional parece ser o principal problema. O time que fez o melhor primeiro turno da história do Brasileirão deu lugar a uma equipe “sem cabeça”, que não consegue superar as adversidades. A queda começa na derrota para o Flamengo, a primeira no "tapetinho" do Niltão. Mas a recuperação não acontece. Jogo após jogo, a "gordura" acabou e o campeonato está aberto outra vez.

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