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Relator do STJD pede suspensão para John Textor, do Botafogo: ‘Provas imprestáveis’

Relator do inquérito sugere multa milionária como pena

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imagem cameraJohn Textor, dono da SAF do Botafogo, em depoimento à CPI da Manipulação de Resultados no Futebol Brasileiro. (Foto: Mateus Bonomi/AGIF)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 05/07/2024
17:10
Atualizado em 05/07/2024
18:08

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Nesta sexta-feira (5), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) divulgou a conclusão do relatório que apurou as denúncias de John Textor que acusou um suposto esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. Em relatório de 52 páginas, o auditor, Mauro Marcelo de Lima e Silva relatou que as provas entregues pelo dono da SAF do Botafogo são “imprestáveis”.

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Desde a derrota sofrida para o Palmeiras no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2023, o mandatário do Alvinegro iniciou uma série de denúncias de supostas manipulações de resultados no futebol brasileiro e arbitragem, baseado em relatório da "Good Game!", empresa contratada por Textor, que analisa cenários de situações incomuns que podem indicar manipulações no futebol. Porém, as provas apresentadas não convenceram o tribunal.

"Após uma minuciosa análise, o Auditor processante concluiu que as provas eram 'imprestáveis' e configuravam ilícitos desportivos contra a honra praticados por John Textor contra sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros. Além disso, foram constatadas infrações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito", afirma o STJD.

O relatória confirma ainda que Palmeiras, São Paulo (e atletas), Bahia, Flamengo, Grêmio, Atlético-MG, Fortaleza (e atletas) são vítimas das acusações de John Textor. Além disso, foram constatadas infrações contra a ética desportiva e a motivação pessoal na solicitação da instauração do inquérito.

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John Textor - Botafogo
John Textor, dono da SAF do Botafogo, no Nilton Santos para partida do Brasileirão,. (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

John Textor publicou texto em 01º de abril de 2024 afirmando que o jogo entre e Palmeiras e São Paulo, realizado em outubro de 2023, foi manipulado por ao menos cinco jogadores do São Paulo. As denúncias do americano foram contestadas no STJD do Futebol por representações feitas pelos clubes envolvidos e árbitros.

Durante o inquérito, o dono da SAF do Botafogo apresentou as “provas irrefutáveis” que alegava possuir. Após análise, o Auditor concluiu que as provas eram "imprestáveis" e configuravam ilícitos desportivos contra a honra praticados por John Textor contra sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros.

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Na conclusão do relatório, Mauro Marcelo de Lima e Silva descreveu as condutas ilícitas praticadas por John Textor e recomendou a aplicação de penalidades de multa de R$ 2.000.000,00 e suspensão por 2.340 dias (cerca de seis anos) do futebol brasileiro, as maiores já propostas na história do STJD. O relatório conclusivo com sugestão de denúncia foi encaminhado para a Procuradoria.

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