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Solução? Zé Ricardo cogita mudar sistema tático do Botafogo

Técnico do Glorioso admite que pode fazer alterações importantes na equipe. Mudanças de jogadores ou de formação devem ser vistas contra o Atlético-PR, no sábado

Zé Ricardo - Botafogo
imagem cameraZé Ricardo vive o pior momento da equipe alvinegra desde que ele chegou (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/10/2018
21:04
Atualizado em 22/10/2018
08:00

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Alguma novidade será vista no Botafogo que vai jogar contra o Atlético-PR, neste sábado, em relação ao time que perdeu para o Bahia no último fim de semana. O técnico Zé Ricardo sabe que precisa fazer o time reagir e voltar a jogar bem, e pode mudar jogadores e até o sistema de jogo.

Atualmente, a equipe atua com três volantes, sendo um mais recuado, e três atacantes, sendo dois como pontas e um como centroavante. A ausência de meias criadores se dá muito por conta das lesões, mas o jeito da equipe jogar deve mudar na próxima rodada.

- Tem possibilidade que isso ocorra (mudança de esquema tático). Mas não podemos garantir porque temos uma semana de trabalho. Essa é a minha responsabilidade, e vamos buscar o melhor - afirmou Zé Ricardo, logo após a derrota do último sábado.

Diante do Bahia, Marcos Vinícius voltou a jogar depois de quatro meses. No próximo jogo, Valencia deverá estar à disposição, após um mês. Renatinho, em tese, segue fora. Opções a mais para o treinador tentar reinventar o Alvinegro. Aliás, Carli e Matheus Fernandes também estarão à disposição, após suspensões, e Jean deve suportar mais tempo em campo, após lesão.

- Em relação à minha condição física, essa semana eu vou poder treinar com o grupo, vou poder fazer um trabalho específico e, contra o Atlético-PR, vou estar, sim, 100% - espera o volante, substituído no início do segundo tempo da partida contra o Tricolor.

Mas é exatamente o meio-campo o setor mais carente de atenção. Ao longo do ano, o Alvinegro, mesmo antes de Zé Ricardo, utilizou pontas e ao menos um criador. O atual posicionamento do setor central é com Jean mais atrás e Rodrigo Lindoso e Bochecha mais à frente; desenho similar teve funcionamento quase perfeito com Alberto Valentim no comando: a vitória sobre o Flamengo, na reta final do Campeonato Carioca.

Antes, no curto período com Felipe Conceição; depois, na também breve passagem de Marcos Paquetá, e também nos primeiros jogos de Zé, o tradicional 4-2-3-1 foi rotineiro. Tirar um jogador de trás do centroavante e colocar na frente da zaga foi solução, mesmo que momentânea, para Valentim e também para o atual comandante da equipe.

A irregularidade é a marca do Botafogo no ano. Faz um ou dois bons jogos e cai de rendimento. Surpreende, mas logo decepciona. Se a comissão técnica entende que alterar a formação ou quem começa jogando é a solução, nos resta aguardar se vai dar resultado.

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