Zé Ricardo é apresentado no Botafogo pregando união no clube
Novo treinador destacou a capacidade de entrega dos jogadores, espera ajudar na 'sinergia' da comissão técnica à torcida e lembrou o trabalho de Jair Ventura de 2016 a 2017
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Quarto técnico do Botafogo no ano, Zé Ricardo foi apresentado na tarde desta segunda-feira, no Estádio Nilton Santos. Ao lado do presidente do clube, Nelson Mufarrej, do vice-presidente de futebol, Gustavo Noronha, e do gerente de futebol, Anderson Barros, o substituto do demitido Marcos Paquetá idealiza um sucesso fruto de união entre os fatores que compõem o andamento do clube.
- Foco total no trabalho. Espero, aqui no Botafogo, conseguir uma sinergia grande entre torcida, diretoria, jogadores e comissão técnica. O Bruno (Lazaroni), auxiliar-técnico da comissão permanente, me passou muita coisa já. Que essa união faça o Botafogo forte. É isso o que queremos ver - explicou o novo treinador.
Zé Ricardo assinou contrato até abril do ano que vem. Após passagens por Flamengo e Vasco, chega ao terceiro clube grande do Rio. Já teve contato com a nova casa nesta manhã, e enalteceu o tamanho da instituição.
- É um prazer estar aqui no Botafogo. Agradeço ao Botafogo. É uma alegria enorme estar num clube mundialmente conhecido. Quero agradecer por todo esse carinho da torcida e de tantos profissionais desde hoje cedo, muito entusiasmados - frisou.
Durante a entrevista, a diretoria alvinegra foi questionada sobre a alta rotatividade de técnicos nesta temporada. Felipe Conceição foi demitido após sete jogos e Paquetá depois de apenas cinco. Alberto Valentim pediu para sair. Gustavo Noronha defendeu as decisões tomadas.
- Não vou falar do Alberto. São coisas do futebol, mas saiu. Dentro da regra do jogo. Com relação às outras duas decisões, a primeira foi muito orgânica do clube com o Felipe, mas a coisa não funcionou. Foi pensado para funcionar. Não é uma questão da diretoria do Botafogo. Fazemos trabalho para longo prazo. Não acho que tenha havido erro de planejamento - afirmou.
Já Zé Ricardo avalia que o ideal, tanto na Copa Sul-Americana quanto no Campeonato Brasileiro, é despertar a capacidade de entrega vista com um treinador mais antigo: Jair Ventura.
- Certamente olhamos (a Sul-Americana) como oportunidade financeira e real de disputar um título. Competição de mata-mata sempre dá isso. Vi o jogo de quarta-feira passada e acredito que podemos conseguir a recuperação na partida de volta. Queremos resgatar a mesma intensidade que o time tinha com o Jair. Acredito na força da camisa, espero que tudo isso possa fazer um final de 2018 e início de 2019 muito forte - analisou.
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