Sem Salgueiro, em jejum e baixo nível técnico: o que o Botafogo pode esperar do Nacional-PAR
Equipe paraguaia será a adversária dos brasileiros nesta quarta-feira, em duelo pela segunda fase da Copa Sul-Americana. LANCE! traz um resumo da situação dos rivais
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A situação do Botafogo é delicada. Em péssima sequência após o retorno do Campeonato Brasileiro, o Alvinegro vê na Copa Sul-Americana uma oportunidade de ouro para amenizar a pressão para cima de Marcos Paquetá e, além disso, garantir cifras a mais para o apertado orçamento do clube, que já sofreu com a eliminação mais do que precoce na Copa do Brasil.
Pela competição sul-americana, o adversário será o Nacional, do Paraguai, cuja primeira partida será anfitrião. O Botafogo enfrenta os paraguaios nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Estádio Defensores del Chaco. A situação dos rivais também está longe de ser branda. Depois de iniciar 2018 em alta, com uma sequência de 13 jogos sem derrota, se encontra, atualmente, em um cenário de cinco partidas sem saber o que é vitória - três empates e duas derrotas neste ínterim.
E o pior para o Nacional: viu Juan Manuel Salgueiro, seu camisa 10 e principal jogador antes da pausa para o Mundial, partir rumo ao Libertad, do mesmo país. O uruguaio, aliás, é um velho conhecido da torcida do Botafogo, por onde passou em 2016 e não deixou saudade alguma. O meia deixou o Nacional com 14 gols em 70 jogos e com muita moral.
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Entrevistado pelo LANCE!, Edgar Cantero, jornalista local do "Pelota Tata", contou um pouco do que o time da Estrela Solitária pode esperar do Tricolor paraguaio, que, mesmo com pouca expressão, surpreendeu a América do Sul ao chegar à final da Libertadores em 2014, quando perdeu o tútulo para o San Lorenzo - deixou Vélez Sarsfield, Arsenal de Sarandí e Defensor-URU para trás nas fases mata-mata.
- Salgueiro é uma baixa muito importante e o Nacional não está jogando bem. O nível técnico do futebol da equipe do treinador (Celso) Ayala preocupa, até porque, falta muito para a qualidade ser elevada. Não está jogando nada bem, vamos ver como reagirão contra o Botafogo. Um fato é que não é o mesmo Nacional que disputou a final da Libertadores contra o San Lorenzo, em 2014, por exemplo - comentou Cantero.
Sem medalhão, o Nacional, assim como o Botafogo, tem apostado em jovens e também tem tropeçado nas próprias pernas nos últimos compromissos. O meia Orué - o único que estava na Liberta de 2014 - e o matador Bareiro são as principais apostas de um time tido como aguerrido, algo que o Glorioso precisa igualar para, diante de um rival longe de ser um bicho-papão, voltar ao Rio com um resultado favorável e adquirir um novo gás para a sequência da temporada.
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