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Sob pressão interna, Botafogo ‘corre contra o tempo’ financeiramente

Clube vive ameaça de greve por parte de funcionários e convive com atrasos salariais; diretoria do Alvinegro sofre com pressão interna e externa

Mufarrej - Botafogo
Nelson Mufarrej é o presidente do Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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O clima não é dos melhores no Estádio Nilton Santos. O Botafogo sofre pressão interna, por parte dos funcionários, e externa, com torcedores nas redes sociais, sobre as questões envolvendo os salários. Os colaboradores estão há praticamente três meses sem receber seus débitos.

A pressão é tão grande que existe uma ameaça de greve por parte dos funcionários. Alguns colaboradores prometem não aparecer no Estádio Nilton Santos no próximo sábado, data do amistoso contra o Fluminense, caso o pagamento de pelo menos um mês não seja realizado até esta sexta-feira.

A diretoria do Botafogo corre contra o tempo, já que, até agora, contou com a ajuda do Sindeclubes para quitar os vencimentos dos funcionários. O órgão atua em conjunto com o departamento jurídico do Botafogo para desbloquear verbas referentes a cotas de televisão que estão presas na Justiça.

Os funcionários, contudo, recebem de maneira fracionada. Até agora, ganharam 12% do vencimento do mês de abril. A promessa feita por Nelson Mufarrej, presidente do clube, é que o processo para quitar os outros 88% seria iniciado nesta sexta-feira.

Diante do risco de um protesto oficial por parte dos funcionários, a diretoria do Botafogo pode procurar uma outra forma para quitar o salários dos colaboradores, além da ajuda do Sindeclubes. Os jogadores, vale ressaltar, receberam o valor correspondente ao mês de maio na última quinta-feira.

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