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Tempos distintos em BH colocam à tona falta de elenco no Botafogo

Após cansaço físico no segundo tempo, falta de opções no banco de reservas limitaram Alvinegro a conseguir resultado positivo contra o Atlético-MG pela Copa Sul-Americana

Eduardo Barroca - Botafogo
imagem cameraEduardo Barroca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 01/08/2019
19:09
Atualizado em 02/08/2019
07:00

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Quando o jogo entre Botafogo e Atlético-MG, na última quarta-feira, começou, a impressão era de que o Glorioso conseguiria a vitória. O primeiro tempo da equipe de Eduardo Barroca na Arena Independência foi acima da média, com chances criadas e uma bola na trave. A boa atuação, porém, ficou no vestiário, já que o Alvinegro voltou desatento para a etapa complementar e viu o Galo marcar dois gols, garantindo a classificação à próxima fase.

A parte em Belo Horizonte marca uma tônica para Barroca no Botafogo: a falta de opções para mudar uma partida. O elenco do Alvinegro é curto e o técnico, principalmente, sentiu este fator na eliminação da Copa Sul-Americana. Com o Atlético-MG mais intenso no retorno do segundo tempo, o comandante não teve condições de igualar as ações da partida. Posteriormente, o resultado final da partida explica este paradigma.

- No segundo tempo o Atlético-MG subiu a marcação. Seguimos com controle, mas tivemos dificuldade de progredir. Em jogos eliminatórios assim, você enfrenta o rival e o tempo. Tínhamos a obrigação de vencer. Isso vai causando ansiedade, os jogadores passam a tomar decisões erradas. Passam a tomar a primeira decisão e não a melhor - analisou Eduardo Barroca, após a partida, explicando a razão pela queda do Botafogo.

A intensidade do Galo foi, realmente, algo fatal para a construção da vitória por 2 a 0. O meio-campo do Botafogo ficou cansado, o que resultou no domínio da equipe mineira  na ocupação do gramado e, por consequência, na criação de chances. Não à toa, Gatito Fernández - por ter feito, no mínimo, duas grandes defesas - foi um dos nomes de destaque do duelo.

Eduardo Barroca fez a primeira alteração do Botafogo aos 22 minutos da etapa complementar, mas, nesta altura, o Atlético-MG já era soberano na partida. As substituições do treinador não melhoraram a equipe, mostrando que a força do elenco do Glorioso é curta. O treinador pode ter demorado a mexer, mas a falta de profundidade dentro do plantel foi algo que impediu para uma possível evolução da equipe dentro da partida.

A diretoria do Botafogo corre para resolver esse problema. Após bater na trave nas negociações por Nicolás Blandi e Darío Aimar, a cúpula alvinegra vai atrás de nomes com o intuito de reforçar o elenco dentro do futebol brasileiro, já que a janela internacional fechou.

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