Botafogo tenta melhorar eficiência do ataque para escapar da degola
Glorioso tem dos piores números de gols do Campeonato Brasileiro, e passou sufoco contra o Corinthians. Precisou do volante Rodrigo Lindoso, num gol ainda desviado, para vencer
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A quantidade de chances desperdiçadas pelo Botafogo no jogo contra o Corinthians impressionou quem assistia ao jogo - e preocupou a torcida do Glorioso. Mas o baixo aproveitamento do ataque neste Campeonato Brasileiro não é novidade. São 31 gols marcados pela equipe na competição, sexto pior ataque junto a Fluminense e vitória. A evolução do setor pode significar à equipe escapar do rebaixamento.
Individualmente, os centroavantes do Alvinegro também não vivem bom momento. O melhor de Brenner ficou no primeiro semestre, apesar de ele ter encerrado jejum dois jogos atrás e, provavelmente, ser mantido como titular contra o Flamengo, neste sábado. Aguirre tem duas expulsões e um gol marcado desde que chegou. Kieza tenta voltar a tempo do clássico, após lesão.
O poder de fogo do Glorioso parou também na trave, na última partida. Só que, mais uma vez, não foi um centroavante o responsável pela finalização. O volante Rodrigo Lindoso, que marcou o gol da vitória sobre o Timão, foi quem quase ampliou, na ocasião. E lamenta o baixo aproveitamento da equipe.
- Não é legal ser um dos piores ataques, e tem a parte defensiva também, nosso saldo está bem negativo. Tenho só uma parcela de contribuição na parte dos gols marcados, mas sempre que tenho oportunidade, nas bolas paradas, procuro estar bem focado na hora - explica o meio-campista.
Com seis jogos a disputar, dificilmente o baixo número de gols marcados pelo Botafogo vai se alterar drasticamente. Contudo, somente dois dos seis últimos rivais do Fogão têm ataques piores: Chapecoense e Paraná. O técnico Zé Ricardo já alertou, inclusive, que a incapacidade de definir o placar colocou o time na disputa contra o rebaixamento a essa altura da competição.
- A gente vem batendo na tecla de que em boas partidas que fizemos, não conseguimos segurar o resultado. Atlético-PR, Cruzeiro, Vasco, por exemplo. Se tivéssemos segurado, estaríamos numa situação melhor - explicou, logo após a vitória do último domingo.
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