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Textor quer a construção de uma nova arena para o Botafogo: ‘Estádio com pista olímpica não é de futebol’

Acionista participou do 'Seleção SporTV' e apontou que a composição olímpica do Nilton Santos dificulta a aproximação com os torcedores e falou sobre a estrutura do clube

John Textor - Botafogo
imagem cameraJohn Textor apontou problemas no Nilton Santos e falou sobre a estrutura do Botafogo (Vítor Silva/Botafogo FR)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/06/2022
16:16
Atualizado em 23/06/2022
16:58

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O investidor do Botafogo, John Textor, revelou que tem como 'principal meta a longo prazo' a construção de uma nova arena para o Botafogo. Em entrevista ao "Seleção SporTV', o norte-americano apontou que a composição olímpica do Nilton Santos dificulta a  aproximação com os torcedores e pretende criar uma 'energia' para impulsionar a equipe. 

- Qualquer estádio construído com uma pista olímpica em volta dele não é um estádio de futebol. O Crystal Palace, tive que voltar a esse exemplo. É pequeno (Selhurst Park), não é impressionante, mas os torcedores estão em cima um dos outros. Energia é a forma de se sentir conectado, a experiência de entretenimento para os torcedores, e é isso que queremos para o Botafogo - disse, e emendou:

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- Isso não se dá para conseguir no Nilton Santos, o custo seria alto. queria manter a conexão do clube social com o clube de futebol. E isso aqui no Brasil é sensacional. Não é só futebol, mas tem a ver com regata, vôlei, conexão com a comunidade. Eu queria ter instalações com estádio, academia, social, com a comunidade, tudo criando uma energia que impulsiona a nossa equipe. Isso vai criar uma equipe bem sucedida. Acho que no Nilton Santos não temos como fazer isso. Essa é minha principal meta - completou.

Além disso, Textor também respondeu questionamentos sobre as próximas transformações na estrutura do Glorioso. Ele salientou que gostaria de fazer um trabalho para que o clube carioca seja formador e tenha um modelo sustentável. 

- Eu pessoalmente passo a maior parte do meu tempo vendo jogos juvenis, juniores. Antes de entrar no negócio do futebol, eu assistia 250 jogos por ano do ponto de vista tecnológico. Ajudar esses jovens a se tornarem universitários. fui me interessando por juventude e desenvolvimento. Tenho orgulho de ter os ajudado a avançar. Estava convencendo as crianças a não serem profissionais. A MLS está longe de qualquer outra liga - analisou:

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- O Crystal Palace, de Londres, equipe pequena. Foram subindo, o sub-18 conseguiu atingir altos patamares de Chelsea e Arsenal.. O fato dos jovens terem onde treinar e comer. Temos o maior restaurante do Sul de Londres é no Crystal. As crianças adoram comer e ir para lá. As crianças podem ter boa nutrição. Os torcedores não gostam de ouvir isso todo dia - explicou, e em seguida acrescentou:

-  Acabamos de perder 4 jogos seguidos, mas temos que focar energia na escolinha. queremos permanecer na primeira divisão, mas formar para que cada criança e cada pai confie essas crianças a nós à medida que elas se desenvolvem. E teremos uma equipe forte e sustentável, e não depender tanto do jogador que iremos contratar. Crystal tem vários jogadores que vieram da academia. No Lyon, 50% dos jogadores vieram das escolinhas. Se desenvolvermos onze bons jogadores e não dependermos só de onze contratações, teremos um modelo sustentável. Então, tem a ver com a base - finalizou.

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