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Titular ‘sem querer’, Rodrigo Pimpão luta por dias melhores: ‘Chateado’

Atacante do Botafogo amarga pior média de gols da carreira e um longo jejum: 14 jogos sem marcar. Sucessões de acasos o mantém no time, mas sem respaldo da torcida

Pimpão
imagem cameraVitor Silva/SSPress/Botafogo
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/11/2017
21:58
Atualizado em 10/11/2017
08:00

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A fase do atacante Rodrigo Pimpão definitivamente não é boa. Longe disso. Talvez seja até a pior da carreira do jogador de 30 anos. Em 2017, o jogador do Botafogo entrou em campo 53 vezes e marcou sete gols, o que representa uma média de 0,13 gols/partida, a pior da sua carreira. Além disso, ela está bem abaixo dos 0,25 que ele tem nos 105 jogos pelo time.

Ele também vive um incômodo jejum particular: não marca há 14 jogos, o que talvez seja o maior de seus quase dez anos de carreira. Isso tudo faz a torcida questionar o desempenho do companheiro de Brenner. Ele não esconde a chateação com as críticas, mas buscou compreender o lado do torcedor. 

-  A gente fica chateado por tudo que fez pelo Botafogo nesse ano. É ruim, mas entendo o lado da torcida, que quer o melhor para o clube. A gente não está aqui de brincadeira. Estamos batalhando e lutando todo dia para colocar o Botafogo melhor na tabela - revelou o atacante, ao site Globoesporte.com 

Titularidade 'sem querer'? 

Não só o desempenho dele é questionado. A torcida também pede a saída de Pimpão do time titular. O curioso é que uma sucessão de acasos fazem o jogador continuar firme forte no time de Jair Ventura. A começar pela esplêndida fase de garçom. São 12 em 2017 e mais sete em 2016. 

Além disso, ele ganhou moral - embora venha a perdendo lentamente - pela brilhante Copa Libertadores que fez. Com cinco gols, ele foi o único do elenco a balançar as redes mais de uma vez na competição, e igualou-se a Jairzinho e Dirceu como o maior artilheiro do clube na história do torneio. 

Esses gols, vale destacar, dificilmente aconteceriam se o Botafogo tivesse acertado contratações de concorrentes. Entre vários nomes frustrados, por exemplo, está o de Fernandinho, do Grêmio. Quem veio foi um também Tricolor: Guilherme, que também não é unanimidade com a torcida. 

Rodrigo Pimpão não era uma das prioridades de manutenção da diretoria da virada do ano e ainda foi beneficiado com a ausência de Camilo, na Seleção, no amistoso contra o Rio Branco. Pimpão ganhou uma vaga no time, fez dois gols e não saiu mais. E se Camilo jogasse? 

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