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Ao L!, Túlio Maravilha comemora estátua no Nilton Santos, estádio do Botafogo: ‘Sonho realizado’

Artilheiro do título brasileiro de 1995 e um dos ídolos do Alvinegro ganhou uma estátua no Setor Leste; ex-atleta valorizou o feito e afirmou que não teria saído do Alvinegro em 1997<br>

Estátua Túlio Maravilha - Botafogo
imagem cameraEstátua de Túlio (Foto: Reprodução/BotafogoTV)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/06/2021
11:59
Atualizado em 11/06/2021
12:09

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Túlio Maravilha foi, literalmente, eternizado no Botafogo. O ex-atacante virou estátua no Setor Leste do Estádio Nilton Santos no fim da manhã desta sexta-feira. Emocionado e feliz, o campeão brasileiro de 1995 não escondeu a emoção do feito.

Um dos eternos camisas 7 da história do Alvinegro falou com o LANCE! antes de ir ao Nilton Santos para se apresentar ao evento de inauguração da estátua. Ele deixa claro: é uma realização pessoal e profissional. Ele também fez questão de valorizar os companheiros da equipe de 1995.

- A sensação é a melhor possível, é a de um sonho realizado. Nunca imaginaria que poderia ser ídolo de um dos maiores clubes do mundo, referência mundial com Nilton Santos, Garrincha, Didi etc. Realmente estou muito feliz, em estado de êxtase. Nem nos melhores sonhos imaginava isso. Sou grato principalmente aquela geração de 95, porque se não fosse por eles eu não seria artilheiro do campeonato. Se eu não fosse artilheiro do campeonato eu não seria campeão, então só merece status de ídolo quem dá título e é campeão. Foi isso que aconteceu comigo graças aos meus companheiros. Essa estátua é uma homenagem para aquela geração - afirmou.

Túlio foi o quinto jogador a ganhar uma estátua no Nilton Santos, entrando em uma lista ao lado de Nilton Santos - que dá nome ao estádio -, Garrincha, Zagallo e Jairzinho, ídolos do Botafogo. As pesadas companhias fazem reconhecer que Túlio está em um lugar que lhe dá muita responsabilidade.

- Estar nesse seleto hall de ídolos mundiais não é para qualquer um. A responsabilidade só aumenta. Sou muito grato a Deus por estar em vida para vivenciar esse momento. Geralmente os ídolos recebem homenagens quando morrem, eu poder receber isso em vida não tem preço. É um reconhecimento do fundo do coração. Parabéns à diretoria, ao Montenegro, que viabilizou essa estátua, ao Marcelo Guimarães, que pleiteou essa estátua para mim e ao presidente Durcesio, que deu essa oportunidade. Isso vem resgatar a memória do torcedor botafoguense - colocou.

Algum arrependimento? Mesmo depois de 133 gols marcados em 194 partidas - divididas em três passagens diferentes - disputadas pelo Botafogo, Túlio afirma que, se pudesse voltar atrás, não teria saído do Alvinegro em 1997 para jogar no Timão.

- Essa estátua resume a minha passagem de quatro anos e meio pelo Botafogo. Conquistei títulos, fui artilheiro... Se eu pudesse voltar no passado eu com certeza não teria saído em 1997 para o Corinthians. Não que seja o Corinthians, poderia ter sido qualquer outro clube. Eu ficaria mais tempo com a camisa do Botafogo. 97, 98, 99... Se pudesse teria encerrado a carreira e feito o milésimo gol pelo Botafogo. Mas a gente não tem bola de cristal, infelizmente aconteceu. Queria ter sido o maior artilheiro de todos os tempos da história do clube - confessou.

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