Titular em todos os jogos desde a chegada de Alberto Valentim, Leo Valencia nem sempre é aceito pela torcida do Botafogo, que ainda cobra mais efetividade ao camisa 10, pouco adepto a palavras fora de campo.
Dentro das quatro linhas, se não tem marcado gols e sido mais participativo como se esperava do selecionável chileno, Valencia, contudo, está muito bem, obrigado no quesito assistência. Até aqui, em 23 jogos (ou 1665 minutos) em 2018, são cinco passes do tímido meia para gols, sendo três no Campeonato Carioca e dois, na Copa Sul-Americana.
Por falar na Sul-Americana, o último saiu justamente pela competição internacional, no qual, diante do Audax Italiano-CHI, na última quarta, achou bom passe na diagonal para Matheus Fernandes, que marcou o seu prmeiro gol pelo Botafogo e o do vantajoso empate em 1 a 1.
Contra o Audax, aliás, Valencia deixou o lateral-direito Marcinho, que também tinha quatro assistências antes do duelo pela Sul-Americana, para trás - o defensor é outro que jogou todos as partidas na Era Valentim.
Valencia é o homem das bolas paradas alvinegras, e, com essa boa arma, principalmente, tem justificado a titularidade. E, com o chileno, autor de um único gol, em busca de aumentar os números pelo Glorioso e da confiança da torcida, o Botafogo volta a campo nesta segunda, contra o Fluminense, pela quinta rodada do Brasileiro. O clássico será realizado no Nilton Santos.