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Os velhos e os novos problemas, e as virtudes de um Botafogo em evolução

Jogo aéreo (novamente) e saída de bola deficientes do Alvinegro foram vistos no Nilton Santos, no clássico. Contudo, o Glorioso criou, especialmente a partir dos lados do campo

Flamengo x Botafogo
imagem cameraVitor Silva/SSPress/Botafogo
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/03/2018
21:26
Atualizado em 04/03/2018
08:00

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Três jogos é pouco e o Botafogo de Alberto Valentim ainda tem pouca amostragem para julgamento, mas algumas coisas chamam bastante atenção. No primeiro teste contra um time de mesma divisão, velhos e novos problemas foram facilmente detectados. Mas houve méritos também. Tanto que o time teve números importantes, como de posse de bola e finalização, melhores que o do Flamengo, neste domingo.

O fator mais preocupante a ser trabalho pelo técnico do Botafogo é a bola aérea. Apesar do erro crasso da arbitragem, bola voadora perto da baliza defensiva tem sido um tormento não é de hoje. O Glorioso foi eliminado da Copa do Brasil desta forma, levou gol na partida que sacramentou a queda de Felipe Conceição e, neste novo duelo, nas poucas vezes em que o Rubro-Negro cruzou com eficiência gerou perigo.

Tempo de treinamento, comunicação melhor, posicionamento, atenção... mas a correção precisa ser feita urgentemente. No alto nível, detalhes tanto da arbitragem quanto na marcação aos rivais costumam desenroscar partidas.

Ficou nítida também a dificuldade na saída de bola, especialmente na segunda etapa, quando o rival ajustou a marcação. Troca de passes entre zagueiros, laterais e um meio-campista. Outros dois muito adiantados, ajudando pouco no desafogo, facilitando o trabalho do adversário.

Por outro lado, a partida consolidou a presença ofensiva dos laterais alvinegros. Marcinho até teve certo trabalho com Lucas Paquetá, mas também incomodou Renê. O lado oposto, com Moisés, Valencia e Pimpão foi uma constante, principalmente no primeiro tempo. Faltou caprichar na finalização.

O técnico Alberto Valentim gostou do que viu de seus comandados. Mas entende que a equipe pode ir muito além.

- Gostaria de tudo um pouco mais. Solidez na parte ofensiva, por exemplo. Preciso que a gente construa mais jogadas, fazer mais gols. É difícil, mas precisamos trabalhar. Com tempo, treinamentos e jogos, jogadores que não vinham jogando pegam ritmo e nos ajudam taticamente - acredita.

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