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Versatilidade, comprometimento e campeão: como Tchê Tchê chega ao Botafogo

Meio-campista, 12º contratação da 'Era John Textor' no Botafogo, tem virtude de poder atuar em diferentes posições e teve 90% de acerto nos passes nos últimos 5 Brasileirões

Tchê Tchê - Botafogo
Tchê Tchê com a camisa do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

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"O corre é louco", como Tchê Tchê, que gosta de hip-hop, costuma dizer. O meio-campista chega ao Botafogo para auxiliar no projeto de reconstrução do clube e ser um dos pilares da equipe no Brasileirão. O atleta de 29 anos foi adquirido em definitivo junto ao São Paulo por cerca de R$ 5 milhões.

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Ele chega com títulos na bagagem. Tchê Tchê fez parte do elenco do Atlético-MG campeão Mineiro - duas vezes -, Brasileiro e da Copa do Brasil. Nem sempre titular, mas sempre aparecendo com importância, o volante chega ao Glorioso sendo um jogador acostumado a levantar troféus.

– Chegou contratado por indicação do Cuca e titular de cara em um clássico contra o Cruzeiro. Inicialmente formou dupla com Allan. Como os dois têm bom passe, alternavam quem se juntavam aos zagueiros entre eles ou quem iria pelo lado esquerdo para fazer o primeiro momento de construção. Em alguns jogos chegou a jogar mais adiantado, quase como um meia e tendo liberdade de chegar à área - explicou Léo Gomide, setorista do Atlético-MG na "Band", em contato com o LANCE!.

Foram 64 jogos pelo Galo em um ano e meio, mesmo não sendo titular absoluto. O camisa 37 apareceu com destaque justamente pela movimentação e dinâmica que dava ao meio-campo.

– Foi perdendo espaço com o bom desempenho da dupla Allan e Jair ao longo do ano, mas era uma substituição frequente nas partidas. Não esteve entre os volante do campeonato acima da média para a posição em duelos defensivos e duelos ganhos - completou Léo.

ALTOS E BAIXOS NO SÃO PAULO
Tchê Tchê foi um pedido de Cuca - técnico que o levou para o Galo - no São Paulo. A facilidade de atuar em diversas posições no campo logo o trouxe como titular do Tricolor em um começo positivo pelas áreas do Morumbi.

– Ele chegou bem no São Paulo, como uma contratação interessante, é um jogador bem versátil. O clube tinha esse problema de ninguém se encaixar na lateral-direita, então ele era um jogador que podia fazer essas duas funções (volante e lateral). Com o Cuca que jogou com ele justamente dessa forma, isso aconteceu algumas vezes e deu certo - explicou Alexandre Guariglia, ex-setorista do São Paulo no LANCE!.

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Do céu ao inferno. Tchê Tchê era importante no São Paulo então líder do Brasileirão na transição de 2020 para 2021, mas se envolveu em uma discussão com Fernando Diniz à beira do gramado em uma derrota para o Red Bull Bragantino em janeiro do ano passado.

– O problema é que o São Paulo oscilou demais nas últimas temporadas e ele, como não é um extraclasse, com o time não indo bem ele também não tinha boas atuações. Era o jogador de confiança do Cuca, depois do Fernando Diniz, mas não tinha aquele brilho de "nossa, que jogador espetacular". Além dessa oscilação, os jovens do São Paulo acabaram pegando espaço e ele virou opção. Teve aquela briga exposta como Diniz, naquilo que já era um fim de relacionamento com o São Paulo, e virou um jogador que não estava nos planos. A saída dele para o Atlético-MG foi bom para os dois lados - comentou.

– É um jogador que pode ajudar. É um cara que sempre ouvimos que é comprometido nos treinos, dedicado, sério tanto dentro e fora de campo, então pode encaixar bem no Botafogo por essa versatilidade de poder mudar sem fazer uma substituição - completou Alexandre.

ESTILO DE JOGO
​Tchê Tchê é um volante dinâmico que pode atuar tanto primeiro quanto segundo volante, mas aparece melhor quando tem mais espaço para avançar e aparecer em zonas mais avançadas do meio-campo - como fez no Atlético-MG.

A versatilidade é um dos pontos fortes do jogador, que atuou com alguma frequência como lateral-direito pelo São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2020/21. O chute de média distância - tanto de perna direita quanto de esquerda - é outra arma no arsenal de Tchê Tchê.

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O jogador teve mais de 90% de acerto nos passes tentados nas últimas cinco edições de Campeonato Brasileiro - com exceção de 2018, quando atuou apenas em um jogo antes de ser vendido ao Dínamo de Kiev-UCR. Os dados são do "SofaScore". Em todas, atuou em pelo menos 33 das 38 rodadas.

Na última temporada, ele teve médias de 32.4 passes (93% de aproveitamento), 60% de acerto em bolas longas e apenas 6% de sucesso em cruzamentos tentados por partida. Na defesa, foram 0.4 interceptação, 0.8 desarme, 0.3 bola recuperada, 0.8 drible sofrido e 0.2 corte por jogo, além de 40% das disputas de bola vencidas.

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