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Após deter 40 no Maraca, Gepe quer punição a organizadas do Corinthians

Comandante do Grupamento policial diz que torcida cometeu excesso no jogo contra o Fla

Torcedores do Corinthians deixam o Maracanã após tarde de briga 
imagem camera(Foto: Igor Siqueira)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/10/2016
23:18
Atualizado em 23/10/2016
23:40

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O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE), o major Silvio Luiz, avisou que tomará as medidas para que as torcidas organizadas do Corinthians envolvidas na briga com policiais no Maracanã sejam punidas, ou seja, suspensas, pelo menos de jogos no Rio.

- Vamos tomar todas as medidas, confeccionar os relatórios para que possa haver as punições cabíveis - avisou o major, confirmando que 40 torcedores foram detidos e levados à Cidade da Polícia para serem autuados.

- Foi feita através de fotos e imagens a identificação. Todos os agressores envolvidos foram identificados e conduzidos à sede da Polícia Central de Garantias. Eles vão ser apresentados à autoridade policial e aí as autuações vão ser feitas de acordo com o que foi identificado, se agrediu, se incitou. Muitas identificações através de tatuagens. Todos os procurados foram encontrados.

Os homens torcedores do Corinthians que vieram em cerca de 15 ônibus ao Maracanã ficaram por pouco mais de duas horas após o jogo retidos no estádio, sentados sem camisa na arquibancada, até que a polícia achasse quem estava procurando.

- Tomamos o cuidado o terminar do jogo, sabendo que muitas famílias que não tiveram a ver com a confusão vieram ao estádio. Tiramos os que não tinham qualquer tipo de envolvimento - avisou o comandante do Gepe.

Um policial foi agredido com mais intensidade, mas passa bem. O Gepe ainda fez duras críticas ao comportamento dos torcedores, negando que a polícia tenha exagerado no tratamento com os baderneiros.

- Excesso foi por parte dos torcedores. Mantivemos contato com os mesmos durante a semana inteira, trocamos e-mails, como fazemos com todas torcidas. Buscamos liberar os materiais solicitados, fizemos a escolta desde Barra do Piraí ao Maracanã, colocamos eles dentro do estádio em segurança. Esses que cometeram agressão são uma verdadeira gangue, que não estão ali para assistir ao jogo e sim para se degladiar - comentou o major Silvio.

Uma torcedora da Gaviões, que não quis se identificar, chegou a levantar a tese de maus tratos e tortura em uma sala no Maracanã, algo que foi negado pela PM.

- Não tem nenhuma sala. É arquibancada e área de circulação. Fomos tirando da arquibancada os que foram identificados e levados ao Jecrim. Lá, foi feito um documento que será enviado à Central de Garantias da Polícia Civil. O Gepe não possui sala nos níveis do estádio. O que tem lá é banheiro - comentou o comandante, que ressaltou o árduo trabalho que teve neste domingo:

- Hoje nós tivemos vários problemas nas entradas dos estádios, com torcedores sem ingresso ou tentando entrar com ingresso falso. Isso demandou que o policiamento fosse acionado para evitar que o estádio fosse invadido.

Com a confusão, os clubes devem ser denunciados no STJD e correm risco de perda de mando de campo, além de multa. O Corinthians emitiu uma nota e criticou a ação da polícia.

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