ELEIÇÕES-2016: Marcelo Crivella expõe suas ideias para o Esporte no Rio de Janeiro
Em entrevista exclusiva ao LANCE!, candidato opina sobre legado da Olimpíada, ajuda a fortalecer clubes cariocas, impasse do Maracanã, dentre outros temas. Confira!
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No próximo domingo, a população do Rio de Janeiro vai às urnas na busca por traçar os rumos da política de sua cidade. Prestes a encerrar o Primeiro Turno da corrida eleitoral, o LANCE! traz, em entrevista exclusiva, os planos que o candidato a prefeito Marcelo Crivella (PRB) tem para o Esporte nos próximos quatro anos.
1 - O Rio ganhou vários equipamentos esportivos de classe mundial para a Olimpíada. Como a sua gestão pretende utilizá-los?
Vamos ampliar um calendário de competições e brigar com outras cidades e até países para trazer o maior número possível de grandes eventos esportivos para a cidade. Temos que ter uma ocupação permanente desses espaços, até pelo dinheiro público que foi gasto na construção e também para ajudar os hotéis e pousadas a lotar.
2 - A secretaria de esportes vai ser ocupada por alguém com forte conhecimento e ligação com a área ou vai ser usada em barganha política para algum partido da sua coligação?
Meu desejo é de montar um governo eminentemente técnico, sem desmerecer a importância dos representantes eleitos pelo povo para a Câmara de Vereadores. Quero que os quadros da Secretaria sejam ocupados por pessoas com conhecimento das diversas áreas do esporte. Vamos atender as entidades e apoiar as iniciativas dos bairros populares e favelas também. Desde o primeiro dia de governo, o esporte será nosso aliado preferencial no esforço intenso de inclusão social para reduzir a profunda desigualdade de oportunidades entre os jovens.
3 - Qual sua opinião sobre a importância da Educação Física nos ensinos Fundamental e Médio?
Ainda bem que o Ministério da Educação voltou atrás e continuará com a Educação Física como matéria obrigatória, como em quase todos os países. Nas escolas, temos que criar programas de incentivo à prática esportiva. As escolas podem promover competições entre si, disputas saudáveis que podem revelar os campeões do futuro.
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4 - Em sua visão é possível a prefeitura ajudar de alguma forma os grandes clubes do Rio a se reerguerem, tanto administrativamente quanto esportivamente? Qual a sua ideia ou sugestão sobre o assunto?
Sou do tempo em que o campeonato carioca tinha 12 clubes, e o América era um dos grandes do País. Além de Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense, temos que ajudar a resgatar clubes como São Cristóvão, Bangu, Olaria, Bonsucesso, Madureira, Campo Grande, Portuguesa.
A prefeitura pode tentar buscar patrocínio junto ao comércio local, às grandes redes de supermercados, para manter esses clubes ativos. Eles também são importantes espaços de lazer. Todos fazem parte da história do Rio e devem ter lugar no nosso futuro. Quanto aos grandes, seremos sempre parceiros e atuaremos juntos nas batalhas que forem necessárias para que o futebol carioca volte a ser o mais importante do Brasil. Sempre, naturalmente, com zelo total pelo dinheiro público e de olho na Lei de Responsabilidade Fiscal.
5 - Qual deve ser o modelo de uso do Maracanã, pois o atual concessionário alega que não é viável no modelo atual? A Prefeitura teria interesse em gerir este equipamento?
Essa questão é bem complexa. Precisamos analisar números e contratos. O que se gastou de dinheiro público nas reformas do estádio não é para ser ignorado. O ideal seria os clubes administrarem o Maracanã, mas temos que estudar, junto com o Estado, cada proposta. O importante é garantir que continuaremos tendo o nosso palco brilhando e com a possibilidade de todas as classes sociais voltarem a frequentá-lo.
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