Em estreia de Milton Mendes, intenso São Bento fica no zero com o Figueirense
Equipe formulou diversas oportunidades passíveis de abrir o placar principalmente no primeiro tempo, mas parou em ótima noite do goleiro Matheus Vidotto
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Em jogo de duas equipes na parte de baixo da tabela da Série B, São Bento e Figueirense não conseguiram tirar o zero do marcador no estádio Walter Ribeiro em Sorocaba. A partida, aliás, marcou a estreia de Milton Mendes no comando do Azulão.
O bom desempenho em volume de jogo dos anfitriões e a intensidade pedida pelo treinador pode até dar alento pensando nas próximas rodadas, mas o resultado em si não dá motivo para contentamento a nenhuma das partes mediante a situação na classificação.
O Figueira é o 16° com 22 unidades, podendo entrar no Z4 caso Vila Nova e/ou Oeste vençam na rodada e o Bentão, em 18° com 20, perdeu a chance de deixar, mesmo que provisoriamente, a área dos quatro times que cairão para a Série C em 2020.
QUE PERIGO!
Aos quatro minutos de jogo, uma bola parada no ataque da equipe sorocabana podia ter feito uma precoce abertura de marcador. Após falta cobrada pelo lado direito do ataque por Marcos Martins, o zagueiro Ruan Renato tentou afastar em um primeiro momento pelo Figueira, mas Caio Rangel apareceu com liberdade na segunda trave e acabou batendo errado, vendo a bola tocar a rede pelo lado de fora.
NA HORA DE BATER...
No momento em que o time catarinense conseguiu sair da mais ajustada marcação feita pelo São Bento, aos 11 um lançamento encontrou Yuri Mamute em boas condições de dominar e ter espaço pra concluir contra a meta de Renan Rocha. Contudo, quando a bola ia chegar nos pés do avante, ele escorregou e viu ela passar limpa para a marcação do time paulista.
BENTÃO EM CIMA
Enquanto as linhas do Figueirense iam apenas se retraindo e muito mais correndo atrás do adversário do que tentando achar alternativas para também ser ofensivo, o time do técnico estreante Milton Mendes era insistente em apertar a saída de bola adversária e colher como frutos oportunidades salvas pelo goleiro Matheus Vidotto.
Além de chute cruzado muito forte dado por Paulinho Boia, no toque dado na direção do gol por Ruan Renato Vidotto precisou se esforçar pra cortar em cima da linha além de, em duas saídas desastrosas por parte da zaga do Figueira, Caio Rangel poderia ter abrido a conta com 27 e com 29 minutos. Todavia, nas duas oportunidades, Matheus se mostrou atento e evitou um prejuízo maior.
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TEIMAVA EM NÃO ENTRAR
As chances apareciam, mas o Bentão não conseguia furar a barreira catarinense em muito pela grande atuação que fazia Matheus Vidotto embaixo das três traves. Na sua defesa mais plástica, aos 39, ele pulou e não alcançou o cruzamento vindo da direita para, com o gol praticamente vazio, Zé Roberto chutar no rebote e ver o arqueiro do time adversário se recuperar rapidamente e espalmar a bola pra longe da meta. Uma intervenção absolutamente sensacional!
MENOS TEMPO, MENOS PACIÊNCIA
A volta do intervalo apresentou logo nos seus primeiros minutos um panorama de jogo bem semelhante ao que já estava estabelecido. Com a diferença de que, por parte tanto da notória ansiedade dos jogadores do São Bento como também do comportamento dos torcedores nas arquibancadas do Walter Ribeiro, a impaciência com a bola que não entrava tomava conta do confronto por parte dos anfitriões.
DEMOROU, MAS MUDOU
Após os 20 minutos, tanto pela questão física ou mesmo uma reorganização tática das equipes, foi o time Alvinegro que passou a ter mais o controle das ações e, com a posse de bola, conseguiu formular ótima trama onde Robertinho arriscou de longe para defesa ainda melhor de Renan Rocha na grande conclusão do Figueira até então em todo o compromisso.
Mesmo mais inteiro na parte final do confronto, o Figueirense não conseguiu se aproveitar do melhor momento e o resultado sem gols seguiu até o apito final de Gilberto Rodrigues Castro Júnior.
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