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Em jogo muito bom, Londrina bate o Bragantino e assume a liderança da Série B

Gol de Arthur Caculé definiu resultado em confronto onde houve domínio das duas equipes em momentos distintos e a eficiência foi elemento diferencial

Londrina x Bragantino
imagem cameraFoto: Gustavo Oliveira/Londrina EC.
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Lance!
Londrina (PR)
Dia 18/05/2019
11:47
Atualizado em 18/05/2019
13:01

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Em um confronto direto na briga pela liderança do Brasileirão da Série B, o Londrina soube aproveitar seu melhor momento diante do Bragantino e venceu por 1 a 0 a equipe paulista, gol feito por Arthur Caculé. Agora, o Tubarão soma 10 pontos, um a mais do que o segundo colocado Botafogo-SP. Já o Braga segue dentro do G4 com sete pontos ganhos. 

NÃO PODE PISCAR

Nos cinco primeiros minutos de jogo, as equipes aplicaram tamanha intensidade e velocidade que tornou o confronto em uma verdadeira trocação de lances ofensivos onde o Tubarão chegou com mais volume.

Enquanto o Braga chegou pela primeira vez, mas acabou tendo tanto o cruzamento com a finalização bloqueados, os anfitriões conseguiram abrir espaço suficiente para o meia Higor Leite cruzar e o atacante Safira dar de cabeça além do chute de média distância dado por Rômulo onde ambos os lance fizeram Júlio César trabalhar com certa dificuldade. Na sequência,  novamente Higor Leite apareceu batendo forte de média distância em tiro que passou próximo ao ângulo esquerdo da meta paulista.
 
QUE PERIGO!

Aos 12, foi a vez do Massa Bruta conseguir transformar também sua movimentação em uma oportunidade clara de gol. O atacante Thiago Ribeiro recebeu próximo a grande área do Londrina, conseguiu limpar a marcação e bateu de pé direito vendo a bola passar muito perto da trave esquerda do goleiro Mateus Albino.

MASSA BRUTA E CONSISTENTE

Além de deter por mais tempo a posse de bola e conseguir fazer o "balanço" na troca de passes para encontrar os espaços na defesa paranaense, praticamente todo corte feito pela zaga da equipe mandante acabava sobrando com os atacantes e meio-campistas do Bragantino. Com isso, mesmo sem manter a intensidade de outrora no jogo, o time de Bragança Paulista ficava sempre mais perto do seu campo de ataque do que o inverso.

VOLTOU ANIMADO

Tentando mudar o panorama principalmente da parte final na primeira etapa, o Londrina buscava ser mais eficiente na marcação mais avançada e rápido quando conseguia a retomada de bola. Algo que, nos primeiros minutos, resultou em boas jogadas onde faltou pontaria principalmente para o atacante Marcelinho em duas chances.

Na segunda, inclusive, ele recebeu passe preciso de Higor Leite e tinha relativa liberdade para bater, mas pegou embaixo da bola com o pé esquerdo e isolou para desespero do torcedor londrinense no estádio do Café.  

MUDANÇA QUE DEU RESULTADO

O time da casa mais em cima na parte da pressão demorou para ser eficiente, mas, quando foi, inaugurou a contagem na cidade de Londrina. Aos 32 minutos, em partida pelo lado direito do ataque, Anderson Oliveira roubou a bola de Lucas Ramon ainda no ataque, observou a movimentação dentro da área e deu uma verdadeira assistência para Arthur Caculé testar firme, sem possibilidade de defesa para Júlio César.  

FINAL ALUCINANTE
 
Na busca pela igualdade, o Braga voltou a ser mais ofensivo e,  cinco minutos depois de sofrer o gol, conseguiu formular duas excelentes chance quando Wesley pegou rebote da zaga e bateu no canto de um Matheus Albino já batido, mas a zaga do Londrina cortou em cima da linha. Na sequência, um chute forte de fora da área foi defendido por Albino e o Tubarão já emendou em contra-ataque aproveitando os espaços dados na defesa pelo Bragantino.

Anderson Oliveira saiu em verdadeira disparada no plano ofensivo pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro para Marcelinho, novamente com clareza para finalizar e chegando de frente pra meta de Júlio César, bater mal na bola e jogar pela linha de fundo. Era a chance do Tubarão praticamente matar o jogo.

Em meio a esse panorama, a partida seguiu bastante tensa até o apito final com a variação de momentos com o Massa Bruta rondando a área do time Celeste e os paranaenses, visivelmente extenuados fisicamente, se esforçando ao máximo para sustentar a posse e evitar a pressão adversária.

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