‘A 16ª rodada do Brasileirão deu mais emoção na briga pela ponta’
Além de desconfiança sobre Palmeiras e disputa na parte de cima, oscilações de Flu, Bota e São Paulo, críticas ao Cruzeiro e à arbitragem são elencadas por colunistas do LANCE!
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O pitaco de emoção dado à busca pela ponta do Brasileirão teve de dividir holofotes com um momento que não é muito agradável de ser visto. Ao avaliar a 16ª rodada, os especialistas do LANCE! não deixaram de lado os sucessivos erros de arbitragem que passearam pelos gramados do país afora.
Confira o que aconteceu de melhor (e de pior) em campo no balanço da rodada.
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO - Colunista do LANCE!
A rodada foi interessante porque deu mais emoção na briga pelas primeiras colocações, aumentando o equilíbrio da competição. Grêmio, Santos, Flamengo e Atlético-PR venceram e reduziram em três pontos a vantagem do Palmeiras na liderança. Além disto, o Verdão deixou um ponto de interrogação sobre como conseguirá superar os desfalques causados pelos Jogos Olímpicos.
As maiores decepções continuam a ser o Fluminense, o Botafogo e São Paulo, que oscilam demais e não têm padrão de jogo. E o Cruzeiro segue uma surpresa negativa, que deixa um alerta: caso siga este futebol, será rebaixado, mas há tempo para mudar. Já o América-MG pode ir se preparando para seu destino no ano que vem, que é a Série B.
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CARLOS ALBERTO VIEIRA - Editor e colunista do LANCE!
A rodada foi marcada por um resultado extremamente relevante: a vitória do Atlético-MG sobre o Palmeiras no Allianz Parque,que mostra que o Galo entrará muito qualificado para buscar a ponta da tabela nos últimos jogos do turno e returno. E além disto, Luan retornou após longa ausência.
Porém, o número excessivo de erros de arbitragem não passará em branco. Pelo menos seis partidas contaram com lances polêmicos que influenciaram no resultado final.
A "não-expulsão" de Cássio no empate entre Corinthians e Figueirense, o fato de o juiz dar um pênalti para o Flamengo e em lance igual para o América-MG ter desconsiderado. O não cumprimento da regra que acabou resultado num dos gols do Santos sobre o Vitória foram exemplos repetidos à exaustão. Porém, não dá para não colocar como destaque negativo a atuação de Leonardo Cavaleiro, do Rio.
Não há para dizer que ele atuou de má fé, quem sabe até pode-se considerar má sorte. Só que foi impressionante como o juiz cometeu erros capitais sempre contra a Ponte Preta. É bem verdade que alguns eram muito difíceis de marcação, mas foram erros. A Macaca teve um pênalti claro quando a bola bateu no braço aberto do volante Anselmo. O pênalti que resultou no segundo gol do Flamengo e que foi marcado era muito menos claro.
Depois, Maycon mandou um chute que bateu no travessão, quicou dentro do gol e saiu. O juiz não deu o gol. No segundo tempo, Rhayner foi derrubado na área por Pedrão e Cavaleiro não deu pênalti. Este lance, por ser claríssimo e sem ter a necessidade de tecnologia (que pode ser desculpa no lance que quicou e saiu) ou de interpretação (caso da dúvida de bola na mão ou mão na bola), foi o mais grave.
Cavaleiro por muito pouco não expulsou Fernando Bob após uma cotovelada. O juiz não viu o lance e somente depois do auxiliar indicar é que ele deu o cartão.
Felizmente, para Cavaleiro evitar a marca incômoda de 100% de erros para a Ponte, ele validou o gol de Roger, que recebeu a bola com o rival dando-lhe condições por apenas dois centímetros. Neste caso, a Ponte - que poderia ter goleado e não saiu do 2 a 2 - não foi (tão) prejudicada.
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