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Brasileirão teve alta média de público na 1ª rodada, mas só quatro jogos receberam mais de 50% de ocupação

Competição é a primeira a nível nacional a estar totalmente liberada desde o início para os torcedores após dois anos de duelos com restrições e portões fechados

Atlético-GO x Flamengo
imagem cameraAtlético-GO e Flamengo tiveram o duelo com a maior taxa de ocupação do Brasileirão (Foto: Bruno Corsino/ACG)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/04/2022
19:01
Atualizado em 15/04/2022
15:47

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Com a vacinação em massa e a desaceleração da Covid-19, o Campeonato Brasileiro deste ano é o primeiro torneio de nível nacional a ser iniciado sem restrições de público após dois dela pandemia. Mesmo assim, o torcedor não mostrou uma empolgação acima do comum pela chance de ver seu time in loco após um longo período.


Levantamento feito pelo LANCE! recorrendo aos borderôs oficiais dos dez jogos realizados na primeira rodada da competição mostram que, apesar da ótima média de 45.435 pessoas, apenas quatro duelos tiveram mais da metade da capacidade dos estádios onde foram realizados ocupados.

Na primeira rodada da edição de 2019 do certame, última vez em que todas as rodadas aconteceram sem qualquer restrição de público, a média de presentes  nos estádios foi de 21.251. Somente três das partidas daquela jornada inicial tiveram uma taxa de ocupação superior a 50%.

Neste ano, 454.350 pessoas compareceram aos estádios no último final de semana para acompanhar a rodada inicial do Brasileirão. No geral, a taxa de ocupação foi de 44,2% da capacidade disponibilizada.

Média pouco superior à de 2019, quando 212.518 torcedores estiveram presentes nos duelos, gerando um índice de 37,3% de ocupação.

O destaque da rodada foi o empate em 1 a 1 entre Atlético-GO e Flamengo. O Dragão resistiu às ofertas para vender o seu mando de campo diante do rival carioca, dono de uma das maiores torcidas do país. Apostou em jogar no Estádio Antônio Accioly. E mesmo com 10.496 pagantes, terceiro pior público jornada, ocupou 84% da capacidade de 12.500 pessoas de sua casa.

Com uma torcida animada pelo início da gestão SAF, o Botafogo ocupou 78,8% do Engenhão ao colocar 36.898 pessoas na derrota por 3 a 1 para o Corinthians.

Responsável pelo maior público da rodada, o Atlético-MG recebeu 37.531 torcedores na vitória por 2 a 0 sobre o Internacional, ocupando 60,5% do Mineirão.

Fechando a lista, o Palmeiras ocupou 60,2% do Allianz Parque com os 27.100 pagantes na derrota por 3 a 2 para o Ceará.

O recorde negativo da rodada foi do Juventude, que recebeu 3.300 pessoas no empate em 2 a 2 com o Bragantino, lotando apenas 16,6% do Alfredo Jaconi.

Apesar do Brasileirão deste ano ter iniciado com números mais altos em relação às temporadas passadas, a competição nacional segue bem atrás das ligas domésticas mais famosas e valorosas. Na Inglaterra, a temporada 2019/20, última com dados do tipo consolidados, apresentou ocupação de 97,8% dos estádios.

Estudo apresentado pela empresa de consultoria Sports Value feito em 2021 apontou o Brasileirão em sétimo lugar no ranking das competições nacionais de futebol considerando esse critério. O país fica atrás ainda de EUA (96% de ocupação), Alemanha (92%), segunda divisão inglesa (73%), Espanha (68%), Itália (60%) e França (58%).

De acordo com o estudo, o Campeonato Brasileiro arrecada cerca de 200 milhões de dólares (cerca de R$ 765 milhões). Segundo o especialista em marketing esportivo Amir Somoggi, sócio da Sports Value, o país apresenta potencial muito grande de crescimento por ainda ter uma baixa taxa de ocupação dos estádios nas partidas do certame nacional. Em 2018, foram 380 partidas, com média de público de 18.822 pessoas - ocupação de 43%.

- Falta no Brasil inteligência no sistema de gestão de arena, que sobra no mercado internacional. Estamos praticamente com 60% dos estádios vazios e nenhuma das grandes ligas de futebol tem esse potencial inexplorado em termo de público e de serviço - disse Somoggi ao jornal 'O Estado de S. Paulo'.

Mesmo considerada baixa, a ocupação dos estádios brasileiros deu um grande salto desde 2003, quando as partidas tinham 82% de lugares vazios. Se apresentasse o mesmo índice das principais grandes liga do mundo, o faturamento anual com estádios no país poderia mais do que dobrar, chegando a 500 milhões de dólares (aproximadamente R$ 1,9 bilhão).

CONFIRA O PÚBLICO E TAXA DE OCUPAÇÃO DA PRIMEIRA RODADA:

Atlético-MG 2 x 0 Internacional - 37.531 / 60,5%
Fluminense 0 x 0 Santos - 22.855 / 29%
Atlético-GO 1 x 1 Flamengo - 10.496 / 84%
Palmeiras 2 x 3 Ceará 27.100 / 60,2%
Coritiba 3 x 0 Goiás - 18.600 / 42,9%
Botafogo 1 x 3 Corinthians - 36.898 / 78,8%
​Fortaleza 0 x 1 Cuiabá - 18.279  / 28,6%
​São Paulo 4 x 0 - Athletico-PR - 20.606  / 30,7%
​Avaí 1 x 0 América-MG - 5.081 / 28,5%
Juventude 2 x 2 Bragantino - 3.300 / 16,6%

PÚBLICO TOTAL: 454.350
MÉDIA DE PÚBLICO: 45.435
TAXA DE OCUPAÇÃO: 44,2%

Fonte: CBF

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