LANCE! Espresso: Grêmio precisará desafiar a lógica para tirar o Flamengo da final

Com 15 minutos de jogo, o time de Jorge Jesus tinha 84% de posse de bola. Adiantava bem a marcação e criava boas chances. Atuava como se tivesse o Maracanã a tiracolo

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O barulho ensurdecedor da torcida do Grêmio - afinal, uma semifinal de Libertadores não se disputa em silêncio - não assustou o Flamengo nos primeiros movimentos do duelo. Com 15 minutos de jogo, o time de Jorge Jesus tinha 84% de posse de bola. Adiantava bem a marcação e criava boas chances. Atuava como se tivesse o Maracanã a tiracolo. Marcou duas vezes, mas teve a festa impedida (de forma correta) pelo VAR, que, de quebra, salvou o goleiro Paulo Victor, mal nos dois lances. E o árbitro de vídeo não ajudou o Tricolor a esfriar a partida, que abusava de jogadas violentas para brecar o Rubro-Negro. Veio o segundo tempo e o Grêmio, enfim, entrou em campo. Fiel ao seu estilo, começou a rodar melhor a bola e a habitar a área do Flamengo, que foi obrigado a diminuir as investidas ao ataque. E justamente quando era melhor no jogo, sofreu o grande baque da noite. Bruno Henrique, sempre muito inteligente na leitura de contra-ataques, subiu de cabeça para colocar os cariocas em vantagem. O estrago parecia irreversível, mas Pepê, em um contragolpe nos minutos finais, recolocou o Tricolor na briga. No dia 23, no Rio, a vaga na final será definida. Pelo que se viu no primeiro jogo, o Grêmio precisará desafiar a lógica para tirar o Flamengo do caminho até Santiago.

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