Abel e Ceni admitem que projetam duelos da final do Paulistão com base em torcida única em seus estádios
Decisão do Estadual começa nesta quarta, no Morumbi, só com são-paulinos presentes
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Abel Ferreira e Rogério Ceni mostraram, durante coletiva de imprensa conjunta concedida na tarde desta terça-feira (29) na sede da Federação Paulista de Futebol, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), o motivo pelo qual suas diretorias brigaram pela data e horário do duelo decisivo da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo, que se inicia nesta quarta-feira (30), às 21h40 (de Brasília), no Morumbi.
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Ao comentarem sobre a forma como prepararão suas equipes para os dois duelos, ambos demonstraram preocupação com o jogo na casa do adversário e o fato de terem de encarar apenas a torcida rival nesses jogos, que terão torcida única tanto na casa tricolor quanto no Allianz Parque, às 16h (de Brasília) de domingo (3).
- Acho que neste jogo de ida tem essa vantagem com seu público. O São Paulo é muito forte em casa. Vamos procurar impor nosso jogo. Somos nós contra eles, nossas intenções são as mesmas deles, respeitamos muito, mas queremos vencer. É o nosso propósito. É uma equipe muito bem qualificada - disse Abel.
Ceni, seguindo na mesma tônica, explanou que o objetivo tricolor é conseguir uma vantagem no duelo desta quarta para poder decidir com vantagem na casa do adversário.
- Dentro da nossa casa, sabemos que enfrentar o Palmeiras no domingo só com a torcida palmeirense é difícil, por isso vamos tentar a vitória. É um confronto em que as duas equipes tentam a vitória no seu sistema, mas os dois tentando a vitória a todo custo. Ninguém ganha Libertadores por acaso, mas ganha com administração de grupo, trabalho.
Mostrando mais uma vez o clima de respeito mútuo entre os dois, o português mostrou sua análise do Tricolor e disse acreditar que a equipe crescerá ainda mais na temporada sob a batuta do ex-goleiro.
- Em pouco tempo o Ceni conseguiu implementar sua ideia de jogo, o 4-2-2-2 é uma forma difícil de se parar, tem muita mobilidade. Passaram por um período turbulento, deram a volta e chegaram à final com maturidade competitiva. A gente vê uma equipe com processos, com identidade. Para esse processo ser mais consistente, como o Palmeiras, precisa dar tempo. Isso depende de quem lidera os clubes, e tem que ter coragem para perceber a competência do profissional que tem.
Ceni, por sua vez, listou como enxerga o modo de jogo do Verdão e elogiou Abel ao dizer que ninguém consegue ganhar a Libertadores sem méritos.
– Nem tudo podemos revelar. Óbvio que o treinador decifra a outra equipe, o Palmeiras tem um ataque veloz, dois jogadores importantes de armação, faz saída com três na defesa... O problema é que são talentosos. O Palmeiras não é um time reativo. É um time que se adapta ao adversário. Pode ser que tenha ganhado um título de forma reativa, mas não tem essa única qualificação. Confiamos também no potencial coletivo e individual dos nossos jogadores, jogadores jovens que formam principalmente o setor de meio do nosso time.
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