Diego Simeone e Pep Guardiola irão se encontrar em um jogo de Champions League novamente. O duelo entre Atlético de Madrid e Manchester City promete ser como uma partida de xadrez entre duas equipes com estilos opostos, mas com o objetivo em comum de alcançar a semifinal da maior competição de futebol da Europa.
Além do confronto ser interessante pelos clubes que estarão em campo, há o ingrediente a mais dos técnicos que comandam ambas as equipes. Na temporada 2015/2016, quando Guardiola estava à frente do Bayern de Munique, o catalão e o argentino se cruzaram no torneio e Simeone conseguiu avançar de fase após vencer o jogo de ida na Espanha por 1 a 0 e perder na Alemanha por 2 a 1. Na época, o gol fora de casa era critério de desempate.
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COMO FORAM OS JOGOS
Tanto a partida de ida quanto o jogo de volta foram marcados por momentos em comum. O primeiro ponto a ser observado é que o Atlético de Madrid buscou uma pressão inicial em ambos os duelos, sendo coroado no antigo Estádio Vicente Calderón com um gol de Saúl aos 10 minutos. A estratégia, embora tenha sido repetida, não teve a mesma eficácia no Allianz Stadium.
No entanto, o desenho de ambas as partidas foi marcada por uma imensa posse de bola do Bayern de Munique, enquanto a equipe espanhola buscava ser consistente na defesa e sair nos contra-ataques. E foi assim que o segundo duelo foi decidido. Após os bávaros abrirem o placar com Xabi Alonso, de falta, Griezmann empatou a partida no início do segundo tempo. O gol de Lewandowski para o clube alemão de nada adiantou no fim do jogo.
Apesar de avançar à final, o Atlético de Madrid correu muitos riscos e a classificação foi decidida por detalhes. O Bayern poderia ter aberto 2 a 0 e complicado a estratégia de Simeone se não fosse um pênalti desperdiçado por Muller ainda na primeira etapa. Assim como a vaga na decisão poderia ter vindo antes se Fernando Torres também não perdesse uma cobrança de pênalti nos minutos finais de jogo.
Apesar das mais de 50 finalizações somando os dois jogos e da posse de bola acima dos 70%, o Atlético de Madrid, que trocou menos passes nas duas partidas do que o Bayern em um dos duelos, conseguiu a classificação na estratégia e no esforço coletivo do elenco.
O QUE DISSE GUARDIOLA APÓS O CONFRONTO COM SIMEONE
Após a eliminação, Pep Guardiola demonstrou estar desapontado com o confronto e já conversou com a imprensa em tom de despedida do Bayern de Munique após três anos sem chegar em uma final de Champions League.
- Eu dei minha vida por este clube do primeiro minuto ao último que jogamos nesta noite. Talvez a gente não tenha jogado tão bem como em outras vezes, mas estou orgulhoso. O Atlético foi muito defensivo. Nós jogamos para vencer e conseguimos. Nós não fizemos um gol em Madri, essa foi a diferença. Minha ideia é atacar.
RELEMBRE AS ESCALAÇÕES DO JOGO DE IDA:
ATLÉTICO DE MADRID (Técnico: Diego Simeone)
Oblak; Juanfran, Savic, Giménez e Filipe Luís; Gabi, Koke, Fernández e Saúl; Griezmann e Fernando Torres
BAYERN DE MUNIQUE (Técnico: Pep Guardiola)
Neuer; Lahm, Javi Martínez, Alaba e Bernat; Xabi Alonso, Vidal e Thiago; Coman, Douglas Costa e Lewandowski
RELEMBRE AS ESCALAÇÕES DO JOGO DE VOLTA:
BAYERN DE MUNIQUE (Técnico: Pep Guardiola)
Neuer, Lahm, Boateng, Javi Martínez e Alaba; Xabi Alonso, Vidal e Muller; Ribery, Douglas Costa e Lewandowski
ATLÉTICO DE MADRID (Técnico: Diego Simeone)
Oblak; Juanfran, Godín, Giménez e Filipe Luís; Gabi, Koke, Fernández e Saúl; Griezmann e Fernando Torres