Autoridades colombianas anunciam fim de investigação com 71 mortos e seis sobreviventes
Número foi corrigido após informação de que quatro pessoas não embarcaram no avião
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As autoridades da Colômbia confirmaram 71 mortos e seis feridos no acidente que chocou o mundo na madrugada desta terça-feira. A tragédia aconteceu com o avião que levava a delegação da Chapecoense para a cidade de Medellín.
Através das redes sociais a Unidade Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (UNGRD) da Colômbia informou o encerramento das buscas e os números. O líder do grupo de busca da UNGRD, Carlos Iván Márquez, ainda esclareceu que os números oficiais foram corrigidos após informação que quatro passageiros não embarcaram.
- Quero informar que às 15h (horário local e 19h de Brasília) encerramos a operação de busca e resgate das pessoas que estavam no voo acidentado. O balanço é o seguinte: seis pessoas feridas e 71 pessoas falecidas. O total era de 77 pessoas. O balanço final foi ajustado já que quatro pessoas não viajaram de última hora - disse Márquez.
As pessoas que não entraram no avião foram Luciano Buligon, prefeito de Chapecó (SC), Plínio David de Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Gelson Merisio (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e Ivan Carlos Agnoletto, jornalista da rádio Super Condá, de Chapecó.
- Pode-se dizer que foi uma das operações mais rápidas que já fizemos, com logística aérea, terrestre, de maquinário e humana. A Polícia Nacional, a Força Aérea, os organismos de socorro e toda a institucionalidade departamental e nacional, como um sistema, operou nesta ação de busca e resgate para mitigar a dor das família destas pessoas - completou.
Entre as vítimas estão 19 jogadores do elenco da Chape, além de Caio Júnior e outros integrantes da comissão técnica. Diretores do clube e jornalistas também estão na lista de mortos.
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