‘Como repórter aqui não consigo mensurar a dor e angustia que os familiares estão passando’
Jornalista Daniel Fasolin fala especialmente ao LANCE! sobre a dificuldade de noticiar a tragédia que abalou o Brasil e o mundo na madrugada desta terça-feira
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"A cidade de Chapecó está em frangalhos. Como repórter aqui não consigo mensurar a dor e angustia que os familiares estão passando nesse momento. Desde as primeiras horas da manhã estou de plantão e tentando levar as informações mais precisas à comunidade.
Sou jornalista há três anos, sempre muito ligado ao clube que vi crescer. Meu pai- Luiz Crispim- foi um dos presidentes da Chapecoense no inicio dos anos 2000, assim como todos os cronistas daqui aprendi ter um carinho especial por este time.
Nossa equipe, inclusive os colegas que perdemos- Edson Picolé e Gelson Galiotto- sempre acompanhou os passos da Chape, neste ano todos os jogos enviamos dois representantes da rádio para efetuar coberturas especiais in loco.
O dia está sendo longo, e será ainda mais, mas cabe a nós da imprensa levar as informações de maneira profissional, acalentar os familiares e ajudar a reerguer este time. Estou com uma dor imensa, por perder amigos, que me ajudaram nesta minha caminhada. Espero servir à comunidade da melhor maneira e ajudar no que for necessário.
Aos familiares minhas sinceras condolências!"
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