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Companhia aérea diz que culpa por ‘pane seca’ é de órgão boliviano

Segundo Folha de S.Paulo, porta-voz da LaMia afirmou que empresa não tinha condições de fazer controle de combustível e atribuiu responsabilidade a autoridade aeronáutica 

Veja a lista de atletas da Chapecoense que estavam no voo
Reprodução

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Mário Pacheco, porta-voz da companhia aérea LaMia, atribuiu à DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil), a responsabilidade pelo controle da quantidade de combustível no avião que caiu com a delegação da Chapecoense na última terça, levando à morte de 71 pessoas, entre jogadores, membros da comissão técnica e diretoria, além de jornalistas e tripulação. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo. 

- A decisão correta é cumprir com o que está estabelecido nas normas de regulação e procedimentos da companhia. Agora, se eles se desviam, é uma decisão que não tem como controlar no momento do voo. Quem tem que exercer controle é a autoridade aeronáutica, como se faz em outros países, que controlam o combustível remanescente com que chegam as aeronaves. A empresa não está orientada a fazer isso. Nem tinha os meios, eram muito poucas pessoas que estavam trabalhando com o avião.

O "Jornal Hoje", da Rede Globo, divulgou na quinta-feira detalhes de um documento assinado por Celia Castedo Monasterio, funcionária da Aasana (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia), em que ela dizia ter alertado o despachante do voo em Santa Cruz de la Sierra de que a quantidade de combustível no plano de voo era insuficiente para o caso de uma emergência - pouso em outro aeroporto, por exemplo. Ela foi afastada do cargo. 

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