Ídolo da Chape, Índio diz: ‘Fama internacional interrompida de uma forma triste’
Campeão catarinense em 1996 e um dos grandes da história da Chapecoense relata que cidade está atônita, e diz que elenco e diretoria deixam legado de união no clube
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A comoção com a tragédia no avião que envolveu a delegação da Chapecoense também abalou quem já fez história no Índio Condá. Campeão catarinense em 1996 e 62 gols em seu período no clube, o Índio não escondeu que a queda do avião em Medellín, que vitimou 76 pessoas, exigirá muita força à Chape:
- O clube tinha conseguido uma fama internacional, e tudo foi interrompido de uma forma muito triste. A gente não sabe em qual dimensão a Chapecoense vai conseguir se reerguer. Está todo mundo muito abalado, a nova diretoria deve começar um trabalho, mas para fortalecer a equipe a longo prazo - prevê, em entrevista ao LANCE!.
O ex-jogador, que hoje é comentarista, detalhou o sentimento que paira em Chapecó e o que a grande fase do clube vinha trazendo até o momento:
- Está tudo muito triste aqui. Muita gente abatida no estádio, andando de cabeça baixa na rua, e lembranças. A diretoria da Chapecoense tinha conseguido uma coisa muito boa, que era a união não só dos jogadores, mas dos familiares dos jogadores e dos sócios. Um trabalho muito bonito!
Índio ainda contou as lembranças que guarda na Chapecoense:
- Sempre foi uma história de muito carinho, de um trabalho bem sério para fazer a equipe ganhar destaque. Acho que sou só mais um responsável por construir um tijolinho nessa história linda da Chapecoense. Como comentarista eu também vi muito a rotina dos jogadores, e ainda estavam no clube integrantes da comissão técnica que estavam desde a minha época.
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