LaMia indenizará vítimas de tragédia da Chape em R$ 560 mil
Em entrevista, advogado boliviano assegura que companhia aérea disponibilizará US$ 165 mil (R$ 560 mil) aos sobreviventes e familiares dos mortos na queda do avião<br>
A companhia aérea LaMia, responsável pelo transporte da delegação da Chapecoense, anunciou nesta última quarta-feira que iniciará os trâmites para indenizar os sobreviventes e também os familiares dos mortos na queda do avião em 28 de novembro, próximo à Medellín, na Colômbia.
De acordo com as normativas estabelecidas pelo Convênio Internacional sobre Aviação Civil, o montante da indenização será de US$ 165 mil (cerca de R$ 560 mil) para cada vítima. As informações foram confirmadas pelo advogado da LamMia, Nestor Higa, por telefone, em entrevista à Agência EFE.
Higa também assegurou que a companhia aérea já estabeleceu contato com a empresa seguradora, no entanto, para continuar com o trâmite, a linha aérea
primeiro deverá responder à procuradoria boliviana com a devolução de documentos que foram confiscados por investigadores durante a operação de busca e apreensão nos escritórios da LaMia, em Santa Cruz, na Bolívia, na última semana.
Até o momento, foram presos o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa e seu filho, Gustavo Vargas Villegas, diretor de Registro Aeronáutico Nacional da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC). O diretor de Operações de LaMia, Marco Antonio Rocha Venegas, e a ex-técnica aeronáutica Celia Castedo, também foram indiciados.
O avião que transportava jogadores e dirigentes da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes, caiu no dia 28 de novembro, por conta de uma suposta pane seca, ou seja, falta de combustível. No acidente, 71 dos 77 passageiros morreram.