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Voo da LaMia tinha excesso de peso, aponta Aeronáutica da Colômbia

Além de pouco combustível, o avião que carregava a delegação da Chapecoense também tinha excesso de peso, apontou o&nbsp;secretário de segurança aérea da Colômbia, Fredy Bonilla<br>

Chapecoense tem desafio de se reerguer após queda de avião deixar 71 mortos e seis feridos
imagem camera(foto:Raul ARBOLEDA / AFP)
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Lance!
Medellín (COL)
Dia 26/12/2016
16:23

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Além de pouco combustível, o avião da companhia LaMia, que levava a delegação da Chapecoense para a final da Sul-Americana contra o Atlético Nacional (COL), também tinha excesso de peso. Pelo menos essa é a análise preliminar divulgada nesta segunda-feira pela  Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil).

O voo que levava os jogadores da Chape deixou 71 mortos (incluindo também jornalistas, dirigentes e tripulação) e seis feridos na madrugada do dia 29 de novembro, quando colidiu com uma montanha perto do aeroporto. 

De acordo com o Secretário de Segurança Aérea da entidade, coronel Fredy Bonilla, o voo levava cerca de 500 kg a mais do que a aeronave conseguia suportar. Apesar disso, aponta o militar, o que realmente colaborou para a queda do avião foi o pouco combustível.

Investigações preliminares apontam que o avião tinha capacidade para voar por 4h22, o mesmo tempo estimado para o voo. O recomendável, porém, é que o avião decole com combustível para uma hora e meia de precaução. 

Ainda segundo Bonilla, há mais um terceiro elemento errado no plano de voo produzido pelo piloto, que também morreu, Miguel Quiroga: o avião não podia ultrapassar a altura dos 29 mil pés. No entanto, o plano de voo indicava que o avião chegaria aos 30 mil. 

Por fim, o relatório aponta que o piloto, ao pedir autorização para aterrissar, não indicou os reais problemas que o voo enfrentava. 

- Nesse ponto tinham dois motores desligados e a tripulação não fez nenhum relato de sua situação, que era crítica, e continuou relatando de forma normal -comentou Bonilla. 

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