Os adversários do Brasil têm justos motivos para se preocupar com nossa atual seleção.
Imaginem, devem dizer eles com seus botões, ter que aguentar Neymar, Vinícius e Richarlison apenas para vê-los substituídos por Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli.
Sem falar em Casemiro, dono de absoluta autoridade no meio do campo.
Desde o início da partida, o Brasil tinha mais posse de bola do que a Sérvia e poderia ter feito um gol com Raphinha no primeiro tempo e outro com o mesmo Raphinha no início do segundo.
Era uma exibição sólida e a participação de Vinícius foi fundamental para os dois gols de
Richarlison, mostrando que não podia haver dúvida de sua condição de titular neste time.
Dono de incrível velocidade, Vinícius vem mostrando também maturidade na decisão do que fazer com a bola.
O segundo gol, de Richarlison, foi maravilhoso, de deixar qualquer adversário de joelhos,
convicto de que a superioridade do Brasil era grande demais para ser neutralizada.
Mas houve ainda um chute de Casemiro na trave e, como bônus, o fato de que Neymar
mostrou muito mais seriedade do que em partidas anteriores pelo Brasil. Recebeu suas faltas, caiu, mas absteve-se de rolar pelo gramado como se atropelado por uma manada de búfalos, como na Copa de 2018.
Tite deve estar satisfeito, sobretudo ao ver que tem reservas com a capacidade dos já citados Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli - sem nos esquecermos de Antony.
É uma excelente geração, esta do Brasil.
Encerro com a esperança de não ver Casemiro recebendo cartões amarelos. Ele é, com seu jeito despretensioso e calmo, a pedra fundamental deste time.