As atuações de Rafael Nadal no fim do ano passado e no começo deste já eram um aviso. Uma nova lesão o acomete. A quinta desde sua conquista do ano passado na Austrália (costelas em Indian Wells, abdominal duas vezes no US Open e Wimbledon, a crônica no pé em Roma e Roland Garros).
Agora o quadril é a bola da vez. O quadril que tirou Gustavo Kuerten e outras feras das quadras. O quadril que limitou o tênis de Andy Murray, o fez ser brilhante por algumas vezes e não mais uma sequência longa.
É preocupante. Principalmente aos 36 anos. Tendo acabado de virar pai. Cada vez mais os avisos de seu corpo estão sendo dados. Rafa é um lutador, mas sua hora de parar está chegando. Difícil que siga em quadra quando se der conta que é apenas um coadjuvante. Vamos torcer sempre pelo melhor.
E Bia Maia ?
Começou muito bem o ano na United Cup, em Adelaide. Pegou uma estreia encardida, mas uma jogadora abaixo de seu nível tecnicamente. Abriu 5 a 3 no primeiro set, perdeu uma parcial decisiva, recuperou-se no segundo, mas acabou sucumbindo.
Sucumbiu novamente à pressão que um Slam gera em um tenista. São onze participações em Majors e infelizmente não consegue passar da segunda rodada. Cai pela primeira vez na estreia na Austrália.
Algo em sua cabeça acontece quando entra em quadra neste tipo de torneio. Já é a terceira vez que chega em um bom momento, jogando muito bem nas semanas anteriores, como cabeça de chave e gerando expectativas.
O circuito segue e cada semana é uma nova oportunidade para evoluir, fazer diferente. Bola e físico ela tem para isso. Falta sintonizar a parte mental nessas semanas no calendário.