Oi, amigos, tudo bem? E lá vamos nós para a arrancada final da temporada de 2022 do NTT IndyCar Series, com as provas de Portland, no domingo, e Laguna Seca, no dia 11. Estarão completadas, dessa forma, as 17 corridas que compõem minha primeira temporada completa desde o hiato iniciado em 2018 (foram três anos no WeatherTech SportsCar Championship, com o Acura ARX-05 do Team Penske, até 2020), e concluído no ano passado, quando voltei para a IndyCar por seis provas na minha atual equipe, a Meyer Shank Racing.
Desde meu primeiro campeonato, em 1998, pela Bettenhausen, passando pela Hogan, em 1999, e, a partir de 2000, pela Penske, foram até aqui 21 temporadas completas, incluindo a atual. Essa longa jornada me deixa muito orgulhoso e feliz, pois continuo dando o meu melhor sempre, mesmo que nem sempre o esforço se traduza em resultados.
O atual campeonato tem marcado uma revolução na equipe de Jim Meyer e Mike Shank, dois profissionais profundamente dedicados em transformar uma equipe, até então pequena, em uma das grandes organizações do automobilismo aqui nos Estados Unidos. Tem sido um ano de aprendizado em todos os sentidos, principalmente pelo fato de a equipe contar pela primeira vez com uma dupla de pilotos, eu e o Simon Pagenaud, em todas as etapas do ano. Acho mesmo que estaremos muito bem nas provas finais, pois os avanços são bastante palpáveis.
Sobre Portland, especificamente, confesso que corri pouco no Portland International Raceway, esse misto permanente de 3.160 met
ros por volta, localizado no estado do Oregon. Fica na costa oeste dos Estados Unidos, ao norte, praticamente na fronteira com o estado de Washington. Em 1998, cheguei em 13º. No ano seguinte, apesar de ter abandonado com problemas elétricos no carro, foi bem legal porque conquistei P2 no Qualifying. Já na Penske, fiz a pole em 2000 e recebi a bandeirada em 7º. Em 2001, larguei bem, em 3º, mas tive problemas na corrida.
Quando a gente passou em definitivo para a Indy Racing League, em 2002, Portland ficou no calendário da Cart. Por causa disso, só voltei a Portland no ano passado, pela Meyer Shank Racing. Ou seja, foram apenas quatro corridas no circuito e levei 20 anos até voltar a correr lá, registrando minha quinta participação. Mas não tem problema, estou super animado para a corrida porque nosso time está cada vez melhor e muito empolgado.
A programação do Grand Prix of Portland começa na sexta-feira, dia 2, com o primeiro treino livre marcado para 2:30 PM, horário do Oregon, que equivale às 18:30 no Brasil, assim como todos os horários da seguir. Haverá mais um treino no sábado e, às 16:00, será a vez do Qualifying no formato tradicional de misto, ou seja, Q1 com dois grupos, Q2 com os seis mais rápidos de cada grupo e Fast Six, que definirá o pole position. A prova, no domingo, terá 110 voltas com transmissão da TV Cultura e ESPN/Star+, com largada às 16:30.
É isso aí, pessoal. Forte abraço a todos e até semana que vem.