Papo com Helio Castroneves: muito trabalho até St. Petersburg
Piloto brasileiro fala sobre suas atividades até a IndyCar
Vocês já perceberam que as atividades mais intensas nessa época do ano estão voltadas para a estreia do Acura ARX-06, incluindo vários testes. Isso é plenamente justificado porque o IMSA WeatherTech SportsCar Championship é o primeiro campeonato a ser iniciado, logo em janeiro, com a disputa da Rolex 24 at Daytona. Antes disso, há um cronograma detalhado sobre tudo o que devemos fazer, dentro e fora das pista, para repetir a vitória do ano passado.
Já a IndyCar promoverá a primeira corrida do campeonato no mês de março, em St. Petersburg. Mas nem por isso a gente está deixando a IndyCar para depois. Nessa semana eu estive na sede da Meyer Shank Racing, em Ohio, para participar de reuniões muito importantes. É um trabalho que visa ampliar a competitividade para que a equipe tenha resultados positivos em 2023.
Obviamente esperávamos uma performance melhor neste ano, mas não foi possível em razão de vários problemas. É aqui que começa essa maratona, identificando tudo o que não funcionou e não pôde ser solucionado durante a temporada. De posse desse “raio-x” preciso e detalhado, vem a fase mais difícil, que é resolver todas essas questões para que não voltem a atrapalhar quando o campeonato começar.
É uma jornada que reúne toda a equipe técnica da Meyer Shank Racing e nossos fornecedores, incluindo a Andretti Autosport. Há uma parceria de longa data entre a Meyer Shank e a Andretti no setor técnico, o que é muito importante.
Entretanto, a necessidade de evolução é urgente para as duas equipes. E isso se consegue numa avaliação do que deve ser feito, que tipo de recurso técnico e/ou humano a equipe precisa agregar à sua estrutura para essa evolução, se vamos trocar alguns fornecedores ou não e por aí vai.
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É verdade que há muito trabalho para ser feito para dotar os carros de toda essa evolução e, quando chegar a hora, vamos para a pista para ver se tudo está funcionando como planejado. Nossa programação é começar os testes em fevereiro, logo depois de Daytona.
Vou ser honesto com vocês. O que já está feito no sentido de tornar nossos carros mais competitivos na Indy já me deixou entusiasmado. É uma sensação gostosa de perceber que o caminho trilhado tem grande potencial. Então, bora lá porque a temporada de 2023 será muito diferente para a Meyer Shank Racing.
Forte abraço a todos e até semana que vem.