Quais foram as maiores zebras da história da Copa América?
Competição conta com algumas surpresas interessantes na história
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A imprevisibilidade é uma das características mais apaixonantes do futebol. As zebras, protagonistas de muitas histórias que eternizam a magia do esporte, também são parte da Copa América em mais de 100 anos de trajetória.
Nesta terça-feira (9), o Canadá enfrenta a Argentina pela semifinal do torneio, em um confronto que, para muitos, tem favoritismo completo para o lado albiceleste, atual campeão do mundo. Neste contexto, a seleção canadense surge como uma possível candidata ao posto de surpresa na competição.
Será que o time comandado por Jesse Marsch pode se juntar às maiores zebras do torneio?
As maiores zebras da Copa América
HONDURAS - 2001
A campanha da seleção hondurenha na Copa América 2001 é, até hoje, lembrada como uma das maiores surpresas da história do futebol sul-americano. Após tomar o segundo lugar do Uruguai na fase de grupos, Honduras chocou o continente ao eliminar o Brasil nas quartas de final: em péssima atuação da equipe de Felipão, os hondurenhos venceram, por 2 a 0 e seguiram adiante.
Na semifinal, o time colombiano 'vingou' o Brasil e eliminou Honduras, também por 2 a 0. Na disputa pelo terceiro lugar, entretanto, mais um gigante foi derrotado pelos hondurenhos: após empate por 2 a 2 no tempo normal, o Uruguai perdeu o lugar no pódio na disputa de pênaltis.
PERU - 2019
Liderada por Ricardo Gareca e Paolo Guerrero, a seleção peruana foi a grande sensação da Copa América 2019, disputada no Brasil. Garantido no mata-mata entre os melhores terceiros colocados, o Peru eliminou o Uruguai, nos pênaltis, e o Chile, bicampeão à época, com um sonoro 3 a 0.
Artilheiro da competição ao lado de Philippe Coutinho, com três gols, Paolo Guerrero conduziu a seleção à final contra os donos da casa, e apesar de ter balançado as redes na decisão, não foi o suficiente: o Brasil venceu com gols de Cebolinha, Gabriel Jesus e Richarlison.
BOLÍVIA - 1997
Dona da casa na edição de 1997, a Bolívia de Erwin 'Platini' Sánchez, Marco 'El Diablo' Etcheverry e Milton Melgar, foi uma grata surpresa da competição e quase conseguiu conquistar o segundo títula da história da nação.
Invicta até a decisão diante da Seleção Brasileira, a Bolívia encerrou a primeira fase como líder de um grupo com Uruguai, Peru e Venezuela. Na fase eliminatória, passou por Colômbia e México.
Na decisão, o conto de fadas boliviano teve um ponto final após a derrota por 3 a 1 para o Brasil, com gols de Ronaldo, Edmundo e Zé Roberto; Sánchez descontou para os anfitriões.
PARAGUAI - 2011
Na edição de 2011, por muito pouco o Paraguai não se sagrou campeão de uma forma inusitada. Após empatar todas as cinco partidas até a decisão, a seleção de Tata Martino foi derrotada pelo Uruguai de forma acachapante, com 3 a 0 no placar.
O caminho paraguaio foi repleto de desafios: na fase de grupos, ao lado de Brasil, Venezuela e Equador, os paraguaios somaram três pontos, o suficiente para se garantir como um dos melhores terceiros colocados. No mata-mata, Brasil e Venezuela foram eliminados nos pênaltis.
BRASIL FORA DO MATA-MATA EM 2016
A eliminação da Seleção Brasileira na fase de grupos da Copa América 2016 foi uma das maiores zebras da história da competição. Comandado por Dunga, o time perdeu as vagas de classificação em uma derrota melancólica para o Peru.
Em grupo com Peru, Equador e Haiti, o Brasil somou apenas quatro pontos: venceu haitianos, empatou com equatorianos e perdeu para os peruanos.
Posteriormente, o Chile se sagrou campeão da Copa América Centenário, em decisão por pênaltis contra a Argentina.
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