L! Espresso: Cruzeiro vence, mas não consegue nocautear o Corinthians

Fraco e limitado são dois adjetivos bastante usados para classificar o time atual do Corinthians. Mas por que ninguém consegue acabar com ele em torneios de mata-mata? O Cruzeiro foi superior ontem. Como o Flamengo havia sido no jogo de ida das semifinais - empate por 0 a 0 no Maracanã. A Raposa venceu por 1 a 0 no Mineirão na primeira partida da final da Copa do Brasil, contra um time que nem permitiu que o goleiro Fábio participasse do confronto. O ataque corintiano foi inexistente, enquanto Cássio, como tem sido habitual, foi um grande. Somados os três jogos contra Flamengo e Cruzeiro, o alvinegro deu apenas quatro chutes a gol. Quatro. É pouco para a grandeza de um time que, sim, tem limitações evidentes, mas ainda assim tem uma camisa enorme. O zagueiro Dedé, na saída de campo, exaltou o sistema de defesa do Corinthians. Mas será difícil que isso baste para reverter o placar em Itaquera, na próxima quarta-feira (17). O Timão, um time gigante e tricampeão do torneio, entrará em campo em casa na condição de zebra. O Cruzeiro é melhor em diversos aspectos: melhor treinado, tem melhor elenco, produz mais e com mais eficiência e tem um técnico muito mais experiente e habituado a torneios de mata-mata. Mas, ainda assim, o alvinegro é um time difícil de ser derrubado. Terá chegado a hora de alguém fazê-lo tombar? Na próxima semana saberemos se a Copa do Brasil, depois de 29 anos, enfim terá um time campeão duas vezes seguidas. Ou se o Corinthians, mais uma vez, desafiará a lógica para erguer o troféu depois de sete anos.

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