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As mudanças no futebol feminino no Brasil desde a última Copa

Modalidade evoluiu de 2019 para cá, mas ainda faltam alguns pontos a melhorar

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Foto: Paula Reis/Flamengo - Futebol feminino no Brasil cresceu nos últmos quatro anos

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O futebol feminino vem crescendo cada vez mais no Brasil. Da última Copa do Mundo, disputada em 2019, para essa em 2023, muitas coisas mudaram. O Lance! mostra em tópicos algumas mudanças nesses últimos quatro anos.

Acompanhe tudo sobre a Copa do Mundo Feminina 2023

Transmissões

Em 2019, as transmissões de jogos de torneios femininos, como estaduais e o Campeonato Brasileiro, começaram a ter espaço na televisão. No entanto, o Brasileirão, por exemplo, começou sem partidas sendo transmitidas na TV. Quem fazia a transmissão era o Twitter, que fechou uma parceria com a CBF, para viabilizar a transmissão de pelo menos um jogo por rodada pela internet. Depois, a BAND passou a transmitir um jogo por rodada na televisão aberta.

Agora, em 2023, houve mudanças. O Grupo Globo comprou a exclusividade dos direitos de transmissão na televisão do Brasileiro feminino até 2024. Nesta temporada, ela transmitiu dois jogos por rodada no SporTV e as fases finais na TV Globo, em rede aberta.

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Público nos estádios

Há quatro anos, Ferroviária e Corinthians disputaram a final do Campeonato Brasileiro para somente oito mil pessoas presentes no Parque São Jorge. A Ferrinha acabou conquistando o torneio nos pênaltis. Pouco a pouco, a o futebol feminino foi crescendo e na final do Campeonato Paulista do mesmo ano, a Neo Química Arena recebeu um público de 28.862 pessoas para verem o título do Corinthians diante do São Paulo.

Em 2023, o público vem crescendo cada vez mais. A última final do Campeonato Brasileiro, entre Internacional e Corinthians bateu recorde de torcedores. Na ida, no Beira-Rio, 36.330 pessoas estiveram presentes. Na volta, em mais uma partida na Neo Química Arena, 41.070 pessoas quebraram o recorde sul-americano de público no feminino. Na decisão do Paulistão, mais de 20 mil torcedores estiveram no Allianz Parque para a final entre Palmeiras e Santos.

Organização dos torneios

O ano de 2019 marcou a obrigatoriedade dos clubes masculinos da Série A do Campeonato Brasileiro e da Libertadores a terem elencos de futebol feminino. Sendo assim, isso causou um crescimento de times, tanto que o torneio nacional teve que ser dividido em Série A-1 e Série A-2. Dentro os times mais tradicionais, seis (Corinthians, Santos, Flamengo, Internacional, Vitória e Sport) disputaram a primeira divisão, e 11 estiveram presentes na segunda (Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro, Botafogo, Fluminense, Vasco, Atlético-MG, Bahia, Ceará, Grêmio e Chapecoense).

Agora, o Campeonato Brasileiro Feminino viu o número de clubes crescer e conta com três divisões, além da disputa da Supercopa Feiminina, que são os oito clubes melhores colocados entre os 12 melhores colocados da Série A1 e os 4 melhores colocados da Série A2, sendo limitado uma vaga por estado.

Categorias de base

Em 2019, após a Copa do Mundo, a CBF criou as primeiras competições de base no futebol feminino, tendo os Campeonatos Brasileiros sub-16 e sub-18. Em julho, a categoria 'mais velha' contou com 24 times participantes, e o Internacional acabou se sagrando campeão ao vencer o São Paulo na final. Já entre as mais novas, o torneio aconteceu com 12 clubes, com o São Paulo levando o troféu depois de derrotar o Santos.

Agora, as categorias de base estão em um nível mais avançado. Entre os campeonatos nacionais, há o Brasileiro sub-17 e sub-20. Vários clubes da Série A do Brasileirão mantém equipes femininas de base, desde o sub-14 ao sub-20.

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