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Espanha supera rusgas em ciclo instável e faz história na Copa do Mundo Feminina

Jogadoras chegaram a pedir a cabeça do técnico Jorge Vilda, mas conquistam vaga inédita na final

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imagem cameraGeração histórica da Espanha na Copa do Mundo Feminina (Foto: SAEED KHAN / AFP)
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Lance!
Sydney (AUS)
Dia 18/08/2023
06:00
Atualizado em 17/08/2023
23:19

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A seleção feminina da Espanha tem pela frente a grande decisão da Copa do Mundo, no dia 20 de agosto (domingo), enfrentando a Inglaterra de Sarina Wiegman em Sydney, na Austrália. Apesar de ter grandes jogadoras, a Roja passou por momentos instáveis durante o ciclo e há quem diga que, menos de um ano atrás, estaria longe até mesmo de uma classificação na fase de grupos da competição.

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Em setembro de 2022, algumas jogadoras frequentes nas convocações do técnico Jorge Vilda realizaram uma espécie de protesto contra o trabalho do comandante. Segundo elas, as atividades passadas por Vilda eram defasadas e não levariam a equipe a lugar nenhum. O treinador já estava à frente do time desde 2015, sucedendo Ignacio Quereda.

O estopim do anticlímax foi a eliminação na Eurocopa de 2022, que aconteceu justamente para a adversária deste domingo, campeã da disputa continental. Com a insatisfação, as atletas se juntaram e enviaram à Real Federação de Futebol Espanhola (RFEF) um e-mail pedindo a demissão de Jorge antes da disputa da Copa do Mundo deste ano. As jogadoras que fizeram parte do protesto foram:

- Patri Guijarro
- Mapi León
- Aitana Bonmatí
- Mariona Caldentey
- Sandra Paños
- Claudia Pina
- Ainhoa Moraza
- Lola Gallardo
- Nerea Izaguirre
- Amaiur Sarriegi
- Lucía Garcia
- Ona Batlle
- Leila Ouahab
- Laia Aleixandri
- Andrea Pereira

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Algumas fontes europeias chegaram a afirmar que Alexia Putellas, duas vezes melhor jogadora do mundo, também assinaria a nota, mas foi impedida devido a uma lesão que a tirou das atividades da seleção. Porém, a craque, junto com outras companheiras que não assinaram, foram às redes sociais publicar um manifesto contra a federação, além de posteriormente criticar o fato de a RFEF ter tornado a discussão pública.

No fim das contas, a entidade mostrou apoio a Jorge Vilda e não demitiu o comandante. Na convocação para a Copa, apenas três das 15 protestantes foram chamadas: Ona Battle, Aitana Bonmatí e Mariona Caldentey. As outras 12 não foram lembradas pelo técnico, mesmo com peças fundamentais entre elas, como Mapi León e Patri Guijarro, dupla do Barcelona.

A prova de que o clima entre comissão e elenco não é bom veio após a vitória contra a Holanda, nas quartas de final da competição. Vilda entrou no campo para celebrar com suas jogadoras, mas não foi abraçado por nenhuma delas ou sequer falou com alguém enquanto a geração de imagens esteve focalizada em seu redor.

Apesar da situação, as individualidades vêm decidindo fase após fase. Neste domingo, a parada é mais complicada: a Roja tem pela frente uma embalada Inglaterra, que fez ciclo perfeito e chega como atual campeã da Europa e da Finalíssima, em vitória sobre o Brasil. O duelo acontecerá às 7h (horário de Brasília), no Accor Stadium, em Sydney, na Austrália.

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